Existem poucos jogadores em atividade campeões da Libertadores com o Atlético-MG em 2013. Um deles está no atual plantel alvinegro.
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Trata-se de Bernard, peça de velocidade daquela histórica equipa que jogava ao ritmo de Ronaldinho, e possuía ainda o faro de golo de Jô, convocado àquela época para a Taça das Confederações de 2013 e o Mundial de 2014, e também a presença do ídolo atleticano Diego Tardelli.

Alegria nas pernas
O tempo chega para todos. Naquela época, Bernard era conhecido como "alegria nas pernas". O então jovem ponta esteve em campo em 11 partidas daquela campanha, com oito vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Bernard foi às redes em quatro oportunidades e fez duas assistências.

Além do título, foi negociado pelo Galo para o futebol ucraniano, mais precisamente para o Shakhtar Donetsk, por 25 milhões de euros. O atleta, então aos 20 anos, tornou-se a maior transferência da história do Atlético-MG.
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Depois de jogar ao serviço de Everton, Sharjah e Panathinaikos, regressou ao clube que o revelou e pode novamente fazer história. Mas Bernard está longe de ser aquele jogador que encantou em 2013. Com dificuldades de adaptação e criticado pelos adeptos, ainda procura reencontrar-se no futebol brasileiro.
Um bicampeão entre os alvinegros
Outro vencedor no plantel atleticano é Gustavo Scarpa, bicampeão da Libertadores com o Palmeiras de Abel Ferreira, em 2020 e 2021. O jogador pode ser tricampeão num espaço de cinco anos.

Apenas Felipe Melo, seu ex-companheiro de Palmeiras, tornou-se tri nestas condições. O defesa/médio precisou de quatro anos, uma vez que faturou a América duas vezes com o Palmeiras e celebrou a conquista da Libertadores do ano pasado pelo Fluminense.
Gustavo Scarpa pode tornar-se ainda apenas o 10.º brasileiro tricampeão da Libertadores, feito atingido pelos seguintes atletas: Felipe Melo, Elivélton, Fabiano Eller, Marcos Rocha, Palhinha, Ronaldo Luiz, William Arão, Willian Bigode e Vitor.
Na atual Libertadores, Scarpa soma 11 jogos, com três golos e quatro assistências.
Autor do golo do título
Quem também tem uma Libertadores no currículo é Deyverson. Além de ter conquistado a taça histórica no continente, foi o herói do Palmeiras no título de 2021, diante do Flamengo.
Após a permanência do 1-1 no tempo regulamentar, com golos de Raphael Veiga e Gabigol, a partida encaminhou-se para o prolongamento. Foi aí que brilhou a estrela de Deyvinho.
Foi lançado por Abel Ferreira nos minutos finais do jogo, pressionou Andreas Pereira numa saída de bola, roubou e finalizou na saída de Diego Alves. Um golo que selou o segundo título continental seguido ao Verdão.

Deyverson foi eleito o craque daquela final. O camisola 9 já tinha um histórico de ser decisivo, pois foi dele também o golo do título brasileiro de 2018, em jogo contra o Vasco. Ele pode repetir a dose este ano, desta vez no Galo. Deyverson já soma quatro golos marcados e uma assistência em cinco jogos de Libertadores nesta temporada.
Jogadores com títulos continentais
Não foram campeões da Taça Libertadores, mas possuem nas suas trajetórias conquistas continentais. O primeiro é Hulk, ídolo absoluto da Massa do Galo. Reconhecido mundialmente, o atacante conquistou a Liga Europa pelo FC Porto na temporada 2010/2011.
Craque do título da Liga Portuguesa naquela temporada, Hulk também foi destaque na campanha da Liga Europa com quatro golos e sete assistências.
O Galo ainda conta com o chileno Eduardo Vargas, que foi campeão da Taça Sul-Americana com a Universidad de Chile em 2011, o primeiro título internacional da história da equipa chilena.
Naquela época, aos 22 anos, o avançado foi eleito o craque do torneio, fazendo dois golos na final contra a LDU, e terminando a disputa na artilharia, com 11 tentos. Vargas foi responsável direto por mais da metade dos 21 golos anotados pela equipa, que sofreu somente dois.
Outro que também venceu a Sul-Americana foi Alan Franco, campeão do torneio com o Independiente del Valle em 2019. Naquela campanha, Alan Franco fez dois golos e, ao lado do defesa Luis Segovia, foi o jogador que mais entrou em campo no torneio, sendo titular do Del Valle em todos os 11 jogos.