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Taça Libertadores: Atlético-MG e Botafogo na primeira final brasileira com dois técnicos estrangeiros

Gabriel Milito e Artur Jorge buscam um título inédito
Gabriel Milito e Artur Jorge buscam um título inéditoPedro Souza/Atlético-MG e Vítor Silva/Botafogo
A final da Libertadores 2024 será um marco histórico para clubes brasileiros, protagonizado por Atlético-MG e Botafogo. A decisão continental deste sábado colocará frente a frente dois clubes brasileiros treinados por técnicos estrangeiros, algo inédito.

O sucesso de Gabriel Milito, no comando do Atlético-MG, e de Artur Jorge, no banco do Botafogo, confirma uma tendência do futebol brasileiro nos últimos anos. Desde 2019, foram três conquistas de clubes canarinhos com técnicos estrangeiros: Flamengo em 2019 (Jorge Jesus), e Palmeiras em 2020 e 2021 (Abel Ferreira).

Das cinco finais brasileiras na história da Libertadores, porém, nunca houve um duelo entre treinadores estrangeiros. Apenas Abel Ferreira participou nas decisões nacionais na competição continental. O técnico português derrotou Cuca (Palmeiras 1.0 Santos) em 2020 e Renato Portaluppi (Palmeiras 2-1 Flamengo) em 2021.

Artur Jorge pode tornar-se no terceiro treinador português a levantar a taça da Libertadores. O argentino Gabriel Milito luta para ser o primeiro argentino a conquistar o torneio no comando de um clube brasileiro.

Outros três já chegaram à final, mas terminaram derrotados: Armando Renganeschi com o Palmeiras em 1961; Alfredo González, também com o Verdão, em 1968; e José Poy no comando do São Paulo em 1974.