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Taça Libertadores: Show de Deyverson e mais, recorde o trajeto do Atlético-MG até à final

Deyverson foi a figura da campanha do Atlético-MG na Libertadores
Deyverson foi a figura da campanha do Atlético-MG na LibertadoresPedro Souza/Atlético
O Atlético-MG chega à sua segunda final de Libertadores na história para enfrentar o Botafogo, este sábado, após uma sólida campanha. O Galo colocou a competição continental como prioridade máxima da temporada e voltou à decisão depois de 11 anos. Foram oito vitórias, dois empates e duas derrotas, com 21 golos marcados e 8 sofridos.

Acompanhe as incidências da partida

A vaga do Atlético na Libertadores de 2024 foi conquistada via Brasileirão 2023, em que o Galo terminou na 3.ª posição. Em busca do bicampeonato continental, o conjunto de Gabriel Milito focou nas Taças durante a temporada.

Saiba tudo sobre a final da Libertadores

Além de ser finalista da Libertadores, o clube mineiro foi vice-campeão da Taça do Brasil. No Brasileirão, ocupa apenas a 10.ª posição.

Para aquecer o clima antes da decisão, o Flashscore relembra em detalhes a campanha do Atlético-MG na Libertadores. Confira abaixo.

Fase de grupos

O Atlético-MG esteve muito bem no Grupo G da Libertadores. Num grupo com PeñarolRosario CentralCaracas, venceu cinco dos seis jogos.

A única derrota foi para o Peñarol, no Uruguai, por 2-0. A primeira posição foi garantida com 15 pontos, a segunda melhor campanha da fase de grupos da Libertadores. Os uruguaios ficaram com a outra vaga no mata-mata.

Oitavos de Final: San Lorenzo (2-1 na eliminatória)

A estreia do Atlético-MG na fase a eliminar da Libertadores 2024 foi dura. O primeiro duelo, em Buenos Aires, testou a resiliência do plantel atleticano. O San Lorenzo saiu na frente com Alexis Cuello e foi melhor na maior parte do jogo. Mas, com muita frieza, o Galo conseguiu o empate no oportunismo de Paulinho e segurou o empate.

O jogo da segunda mão, na Arena MRV, não foi mais simples. O duelo foi muito fechado, e o Atlético chegou a levar uma bola na trave ainda no primeiro tempo. A salvação da equipa de Gabriel Milito veio já na reta final, através da bola parada. Rodrigo Battaglia completou cobrança de canto com ótimo cabeceamento e garantiu o Galo nos quartos de final.

Quartos de final: Fluminense (2-1 na eliminatória)

O duelo de quartos de final contra o Fluminense foi o mais difícil na trajetória do Atlético-MG e resgatou o espírito da Libertadores de 2013. Na primeira mão, no Maracanã, Gabriel Milito montou um esquema excessivamente conservador e acabou derrotado por 1-0, com golo de Lima no fim.

Na segunda partida, em Belo Horizonte, o Atlético recuperou o mantra do "Eu Acredito"e contou com o surgimento do grande herói da campanha: Deyverson. Com atuação muito dominante, o Galo conseguiu dois golos com o seu camisola 9 e garantiu a classificação em noite épica na Arena MRV.

Meia-final: River Plate-ARG (3-0 na eliminatória)

Na meia-final, o Atlético-MG recebeu a duríssima missão de impedir o River Plate de jogar a final da Libertadores em casa. Contra o clube que protagonizou a melhor campanha da fase de grupos, o Galo jogou a primeira partida em casa, e o que se viu na Arena MRV foi um atropelamento.

Deyverson fez dois e Paulinho marcou outro numa das maiores atuações da história do clube em competições internacionais.

A grande vantagem na segunda mão transformou o jogo de Buenos Aires numa gestão pela vaga na final. O Atlético foi muito eficiente em controlar os visitados no início da partida e não sofreu qualquer golo no confronto contra um dos maiores favoritos do torneio.