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20 anos desde que o FC Porto subiu ao topo do mundo

A festa do FC Porto
A festa do FC PortoFC Porto
Dragões venceram a última edição da Taça Intercontinental em 2004. Final foi disputada em Yokohama, no Japão.

12 de dezembro de 2004. Foi um corolário de dois anos absolutamente inesquecíveis do FC Porto. Bicampeões nacionais (2002/03 e 2003/04), vencedores da Taça UEFA (2002/03), da Liga dos Campeões (2003/04) e, por fim, a subida ao topo do mundo, com a conquista da Taça Intercontinental.

Torneio extinto, a prova arrancou em 1960, chegou a ser conhecida como Taça Toyota, e opôs sempre o campeão europeu contra o campeão sul-americano. O Real Madrid foi o primeiro vencedor da história, o FC Porto acabou por ser último, em 2004.

O conjunto azul e branco era uma equipa muito diferente daquela que meses antes se tinha sagrado campeã europeia em Gelsenkirchen, a começar no banco. José Mourinho era já o Special One e encantava os adeptos do Chelsea, tendo sido sucedido por Victor Fernández. Em relação ao onze que bateu o Mónaco na final da Liga dos Campeões, sobreviviam Vítor Baía, Jorge Costa, Costinha, Maniche, Derlei e Carlos Alberto (saiu do banco).

O onze do FC Porto nesse jogo
O onze do FC Porto nesse jogoFC Porto

Frente ao Once Caldas, conjunto colombiano que conquistou a Libertadores, o FC Porto dominou – Benni McCarthy teve dois golos anulados por gora de jogo, quatro bolas foram aos ferros – mas este não parecia ser o jogo dos dragões - pelo meio, Vítor Baía teve de ser substituído por Nuno Espírito Santo e levado para o hospital devido a uma taquicardia. O 0-0 durou nos 180 minutos e tudo teve de ser decidido nos penáltis.

No desempate por grandes penalidades, Diego, grande coqueluche da equipa e um dos prodígios do futebol brasileiro, acabou expulso por provocar Henao após marcar. Maniche foi o único jogador dos dragões a falhar, mas no lado colombiano Fabbro e Edwin García também não tiveram a melhor pontaria e coube a Pedro Emanuel desferir o remate certeiro.

A chave do carro

Uma das imagens icónicas que fica dessa final em Tóquio foi o prémio para o melhor em campo. Maniche foi o eleito e o internacional português recebeu uma chave dourada para um Toyota Prius, a fábrica de automóveis que então patrocinava a prova. Acabou por prescindir da viatura e recebeu uma verba que acabou doada a instituições de caridade.

Maniche com o prémio de melhor em campo
Maniche com o prémio de melhor em campoFC Porto