Pedro tinha jogado pela última vez no dia 23 de outubro, contra o Racing, na primeira mão da meia-final da Libertadores. Desde então, lidou com vários problemas físicos, o últimos dos quais uma lesão muscular na coxa esquerda, em novembro. O imprevisto aconteceu quando estava na reta final de recuperação de uma fratura no antebraço.
Contra o Pyramids, entrou na reta final, quando a vitória já estava encaminhada, atuando por 9 minutos. Apesar do pouco tempo, Pedro comemorou o regresso antes do previsto.
"Era uma lesão com previsão de recuperação de seis semanas. Voltei em três semanas e meia. Só tenho a agradecer ao departamento médico do Flamengo, que trabalhou diariamente comigo, pensando no meu melhor. Estou apto para a final", garantiu, em entrevista à TV Globo.
Dupla taça mesmo desfalcado
O Fla superou um desfalque de longo prazo para vencer a Libertadores e o Brasileirão. O título sul-americano garantiu o clube em mais uma Taça Intercontinental, com pouco tempo para preparar o jogo com o Cruz Azul, adversário vencido nos quartos de final. Pedro foi convocado, mas já sabia que não entraria em campo. Restou torcer pela vitória para ter a oportunidade de entrar em campo na meia-final.
"Não é fácil ficar de fora. Sofri duas lesões, mas me recuperei a tempo de jogar um torneio tão importante. Sabia que o plantel ia dar conta do recado para estar aqui", agradeceu.
Na Taça Intercontinental, o Flamengo já somou mais duas taças ao vencer o Dérbi das Américas, contra o Cruz-Azul, além da Taça Challenger, entregue para o vencedor da meia-final.
Na decisão, os brasileiros enfrentam o PSG, atual campeão da Champions League. Os franceses entraram diretamente na grande final, sendo beneficiados pelo formato da competição. A partida em Al-Rayyan, no Catar, está marcada para quarta-feira, às 17:00, e terá narração ao vivo do Flashscore.
