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Noruega: O conto de fadas europeu do Fredrikstad

A festa dos jogadores com o troféu
A festa dos jogadores com o troféuFredrikstad
No espaço de sete anos, a equipa norueguesa passada de jogar o terceiro escalão para a presença nas provas europeias.

Se é verdade que o futebol norueguês tem sido dominado pelo conto do Bodo/Glimt, uma equipa do círculo polar ártico que conseguiu dominar o futebol daquele país, há espaço para outras histórias de sucesso. Este sábado, o Fredrikstad tornou-se uma delas.

Nascido em 1903 e campeão da Noruega em nove ocasiões (a última em 1961), este clube a sul de Oslo passou por verdadeiras agruras nos últimos anos. Em 2012 foi despromovido do primeiro escalão e cinco anos depois viu-se a jogar na terceira divisão.

Contudo, em 2020 começou uma ascensão meteórica. Conquistou o terceiro escalão e na época passada sagrou-se campeão da segunda divisão, recuperando o lugar na elite após 12 anos de jejum. Neste regresso alcançou o sexto lugar, falhou as provas continentais por dois pontos, mas havia outra via: a Taça.

11 vezes vencedor do troféu, é o grande dominador da prova a par do Rosenborg. Em 2024 foi afastando adversários até chegar à final onde tinha pela frente o Molde, atual detentor do troféu e última equipa a vencer o campeonato sem ser o Bodo/Glimt. À semelhança do que tinha acontecido na meia-final com o KFUM, aguentou o 0-0 durante os 120 minutos e nos penáltis foi superior, com os cinco jogadores a converterem os remates.

Festa rija no Ullevaal. 15 anos depois, o Fredrikstad vai voltar a jogar as provas europeias. Na próxima época entra nas pré-eliminatórias da Liga Conferência.