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Pochettino elogia adeptos da Guatemala e desafia fãs dos EUA a seguir o exemplo

Mauricio Pochettino, selecionador dos Estados Unidos
Mauricio Pochettino, selecionador dos Estados UnidosStephen Maturen / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
O selecionador dos Estados Unidos, Mauricio Pochettino, afirmou que a vitória por 2-1 sobre a Guatemala, nas meias-finais da Gold Cup da CONCACAF, foi como jogar fora de casa. O técnico destacou ainda que o ambiente criado pelos adeptos adversários é algo do qual os adeptos americanos podem tirar lições.

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Mais de 22 mil espectadores assistiram ao encontro em St. Louis, sendo a maioria adeptos da Guatemala, que apoiaram ruidosamente a sua seleção durante os 90 minutos, mesmo quando os dois golos de Diego Luna colocaram os Estados Unidos na frente e carimbaram o apuramento para a final, onde irão defrontar o México no domingo.

“Tenho de dizer que os adeptos da Guatemala foram inacreditáveis. Foi como jogar no terreno deles. E isso acabou por ser positivo para os nossos jogadores, porque criaram um ambiente que não estávamos à espera”, afirmou Mauricio Pochettino, antigo treinador do Tottenham e do Chelsea, em declarações aos jornalistas.

O técnico argentino sublinhou ainda que gostaria de ver o mesmo entusiasmo e paixão por parte dos adeptos americanos, especialmente tendo em vista a realização do Campeonato do Mundo nos Estados Unidos no próximo ano.

“Uma energia inacreditável. Isto é futebol, isto é o verdadeiro futebol. Quando falamos da ligação entre a equipa e os adeptos, é exatamente esse tipo de ambiente que queremos ver no Mundial. É essa ligação que nos faz voar”, afirmou Pochettino, visivelmente impressionado com o apoio massivo à seleção da Guatemala.

“Quando falamos de cultura, é disto que estamos a falar… ver a Guatemala, ver como lutam, como os adeptos vivem o jogo, é algo importante que temos de aprender neste país", acrescentou.

O selecionador dos Estados Unidos sublinhou ainda que, em muitos países, o futebol ultrapassa em muito a dimensão de mero espetáculo desportivo: “Noutros países, joga-se para sobreviver. Joga-se para comer. Joga-se por orgulho. Não é só para se divertir, ir para casa e rir. Quando nós, este plantel, começarmos a viver o futebol dessa forma, acredito que temos uma grande margem para crescer.”