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No Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras, o bis de Rodrigo Rêgo e os golos de Tomás Cruz e de Jelani Trevisan, todos na primeira parte, decidiram o encontro. Por seu turno, o melhor que o Torreense conseguiu foi reduzir na etapa complementar, fruto de um golo de Arielson, de grande penalidade, e de um autogolo de Rui Silva.
Os encarnados chegaram a Torres Vedras em vantagem na final, depois do 2-0 registado na quarta-feira, no Seixal, mas os instantes iniciais até foram de maior ascendente dos campeões da Liga Revelação.
Logo no primeiro minuto, Arielson poderia ter colocado os azuis-grená na frente, mas o desvio saiu ligeiramente ao lado, sendo que, aos 14, David Kaiki obrigou Diogo Ferreira a uma intervenção exigente.
Como diz o ditado, quem não marca, sofre, e foi o que aconteceu três minutos depois, com o encarnado Tomás Cruz a desviar para o golo e a sentenciar praticamente a final.
A necessitar de recuperar de uma desvantagem de três golos na eliminatória, a equipa de Luís Tralhão subiu as linhas de pressão, todavia, foram as águias a marcar por mais três vezes nos derradeiros 10 minutos da primeira parte: Rodrigo Rêgo ampliou a diferença aos 35 e aos 45 minutos, sendo que, pelo meio, Jelani Trevisan também faturou, aos 42.
Arielson, na conversão de uma grande penalidade, aos 56, e um autogolo de Rui Silva, aos 78, ainda permitiram ao Torreense reduzir a desvantagem, mas já sem efeitos práticos no desfecho da competição.
Desta forma, o Benfica conquista pela primeira vez a Taça Revelação, e o primeiro troféu no escalão, sucedendo ao Estoril Praia, que, com três troféus (2020/21, 2021/22 e 2023/24), é o clube com mais vitórias na prova.
Tal como as águias, SC Braga, em 2022/23, e Desportivo das Aves, em 2018/19, contam um título cada.