À ESPN, o guarda-redes explicou que as exibições de grande nível ao serviço do Corinthians criaram um patamar de exigência a que os adeptos se habituaram e que, quando esse patamar não é atingido, surgem críticas.
"Quem criou isso fui eu, porque acabei a jogar num nível tão alto aqui no Corinthians que as pessoas acham que eu não vou errar, que não vou falhar, que qualquer bola é defensável, que a bola impossível pra mim é possível", disse o dono da camisola 12 alvinegra.
Uma exigência que muitos outros grandes guarda-redes já sentiram, mas que se torna mais difícil numa era marcada pelas redes sociais.
Cássio está consciente de que a vida de um atleta profissional não será sempre um "mar de rosas". As críticas também fazem parte. O importante é continuar a dar tudo para procurar o melhor, seja dentro ou fora do campo.
"Quando as coisas não acontecem, não é por falta de trabalho, dedicação, empenho. Se vir a história dos grandes jogadores, como Marcos, Rogério Ceni, Ronaldo Giovanelli, todos passaram por críticas, por pessoas a dizer algo algo negativo e faz parte. Ninguém consegue construir algo só com elogios, com as pessoas a baterem nas suas costas. Pessoas que construíram algo grande passaram por momentos de dificuldade", destacou o guardião brasileiro.
Cássio e o Corinthians, treinado pelo português António Oliveira, possuem uma nova oportunidade de demonstrar aos adeptos que o trabalho que está a ser desenvolvido está no caminho certo. A equipa brasileira defronta o Racing, do Uruguai, na madrugada de quarta-feira, para a primeira jornada do Grupo F da Copa Sul-Americana.
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Na última temporada, o Corinthians chegou às meias-finais da prova. O Timão procura vencer esse troféu pela primeira vez na sua história.