Sul-Americana: Argentina conserva hegemonia perante fracassos brasileiros

Lanús comemora bicampeonato da Sul-Americana
Lanús comemora bicampeonato da Sul-AmericanaReprodução/X/Lanús

O título do Lanús sobre o Atlético-MG representou a quarta derrota consecutiva de um conjunto brasileiro em finais da Sul-Americana. Esse número chega a cinco deslizes se incluirmos o Bragantino em 2021, embora, naquela ocasião, o campeão tenha sido outro clube do Brasil: o Athletico-PR. Foi a última conquista de uma equipa brasileira no segundo torneio de clubes mais importante do continente.

Se na Libertadores, a hegemonia brasileira é evidente, o mesmo não acontece na Sul-Americana. O título do Lanús, que se sagrou bicampeão do torneio, é o 11.º dos argentinos contra cinco do Brasil no certame. 

Reveja aqui as principais incidências da partida 

O Lanús já havia sido campeão da Sul-Americana contra outro conjunto brasileiro: a Ponte Preta em 2013. Na temporada passada, o Cruzeiro, grande rival do Atlético-MG, foi derrotado pelo Racing, da Argentina, na decisão. 

Seis finais diretas entre brasileiros e argentinos foram disputadas na Sul-Americana, com quatro vitórias dos hermanos e duas brasileiras. Esses dois triunfos ocorreram em 2008 — com o Internacional a derrotar o Estudiantes — e em 2012 — com o São Paulo a superar o Tigre.

Já os argentinos venceram pela primeira vez em 2010, com o Independiente a suprar o Goiás. Depois, em 2013, o Lanús levou a melhor sobre a Ponte Preta. Em 2017, o Independiente voltou a conquistar o título ao derrotar o Flamengo. Em 2024, o Racing venceu o Cruzeiro, e, por fim, este ano, o Lanús superou o Atlético-MG.

Com o bicampeonato, o Lanús igualou LDU, Boca, Independiente, Athletico-PR e Independiente del Valle na lista de maiores vencedores da Sul-Americana. 

O terceiro país com mais conquistas de Sul-Americana é o Equador, com quatro.