Bolívar 2-2 Atlético-MG
O Atlético-MG entrou para jogar contra o Bolívar na óbvia contenção de danos de quem joga a mais de 3.600 metros de altitude. O clube boliviano, diante de um Galo cauteloso, lançou-se ao ataque no primeiro tempo e pregou alguns sustos ao guarda-redes Éverson, sobretudo em jogadas pelo ar.
A partida mostrou-se difícil para o Galo até à reta final do primeiro tempo. Após perder Tomás Cuello lesionado, o Atlético-MG viveu cinco minutos de sonho antes do intervalo. Num contra-ataque muito eficiente, Rony encontrou Gustavo Scarpa na área que passou para Alexsander abrir o marcador . Pouco depois, num cruzamento do 10 atleticano, Vitor Hugo finalizou e dobrou a vantagem.
O 2-0 ao intervalo logo virou 2-1 em mais um erro pelo alto da defesa do Atlético-MG. Robson Matheus aproveitou e cabeceou para reduzir . Mesmo com a expulsão de Ignacio Gariglio do Bolívar, os donos da casa tomaram conta da partida, principalmente pelos efeitos da altitude.
Num descuido na área, Lyanco deixou a bola bater no braço e o juiz marcou o penálti. Cauteruccio bateu e explodiu a bola no travessão. Porém, o raio caiu duas vezes no mesmo lugar já perto do fim e Igor Gomes viu a penalidade ser marcado por um toque na mão. Dorny Romero cobrou dessa vez e não desperdiçou. Hulk ainda teve uma grande oportunidade nos acréscimos, mas rematou por cima da baliza.
O resultado na Bolívia foi uma desilusão, já que aumentou o jejum de vitórias do Atlético-MG para 6 jogos em todas as competições. O último triunfo foi justamente pela Sul-Americana, quando bateu o Godoy Cruz na segunda mão dos oitavos de final. O torneio internacional é agora a única oportunidade de título do Galo até o fim da temporada.
Apesar do roteiro frustrante, o Atlético-MG deixou La Paz a precisar apenas vencer o duelo de volta para avançar à meia-final. O jogo que define a vaga será na próxima quarta-feira, na Arena MRV. Antes disso, no sábado, o Galo enfrentará o Botafogo, no Rio de Janeiro, pelo Brasileirão.