Recorde as incidências da partida

O Cruz-Maltino deixou alguns indícios do que poderá ser o trabalho de Fernando Diniz, com aposta na posse de bola e tentativas de construção de jogadas desde a defesa, com passes curtos, de pé para pé. No entanto, o novo treinador vascaíno terá muito trabalho pela frente, especialmente numa defesa que continua a oscilar e a permitir demasiada liberdade aos adversários.
Na primeira parte, o Vasco demorou a rematar e as suas melhores oportunidades surgiram através de remates de média distância. A ocasião mais clara pertenceu ao Lanús, que passou mais tempo no meio-campo ofensivo e teve maior controlo do jogo — ainda que sem criar grandes lances de perigo.
Num lance de contra-ataque, um passe longo nas costas da defesa encontrou Marcelino, que ainda conseguiu driblar o guarda-redes Léo Jardim, mas viu Luiz Gustavo evitar o golo em cima da linha.
Liberdade de sobra
O início da segunda parte expôs sucessivas falhas na defesa vascaína. Aos oito minutos, um cruzamento vindo da direita atravessou toda a área até chegar aos pés de Ramiro Carrera, que finalizou com total liberdade.
Apesar da necessidade de vencer, o Vasco ficou aquém no setor ofensivo, revelando dificuldades na criação e nas transições. A expulsão de Hugo Moura, aos 37 minutos, tornou ainda mais difícil a missão de, pelo menos, alcançar o empate.

O Lanús soube gerir a vantagem, deixando ao Vasco a responsabilidade de assumir o jogo. No entanto, os visitantes mostraram muito pouco e passaram longe de evitar a derrota, voltando a evidenciar uma quebra de rendimento na segunda parte.