O clube argentino informou que "25 dos delinquentes" que supostamente participaram dos violentos confrontos no seu estádio, o Libertadores de América, já foram identificados pelas autoridades, que "avançam nas operações para deter os responsáveis".
"Desde o Independiente vamos colaborar em tudo o que for necessário para que cada um deles receba a sanção que corresponda", indicaram os Diablos Rojos em comunicado.
"Além disso, serão expulsos como sócios de maneira imediata e solicitaremos a aplicação do direito de suspensão vitalício, para que nunca mais voltem a pisar um campo de futebol", acrescentou.
Adeptos do Independiente e da Universidad de Chile atacaram-se com facas, paus e outros objetos dentro do estádio, num dos piores episódios violentos dos últimos anos no futebol da América Latina.
O impactante confronto ocorreu durante a partida da segunda mão dos oitavas de final da Sul-Americana. O jogo foi cancelado e a CONMEBOL estuda eventuais sanções para ambos os clubes, que inclusive podem ser desclassificados do torneio.
As autoridades argentinas liberaram na sexta-feira 104 adeptos chilenos que foram detidos após os tumultos. Duas pessoas continuavam hospitalizadas na sexta-feira.
A segurança do encontro estava a cargo do Independiente, segundo a CONMEBOL, e foi questionada por diversas vozes, incluindo a do presidente do Chile, Gabriel Boric, que denunciou um "inaceitável linchamento de chilenos".