Recorde as incidências da partida

Os argentinos aproveitaram erros defensivos dos chilenos na primeira parte para ganharem vantagem, primeiro num lance fortuito e depois num contra-ataque letal. Na etapa complementar, a “La U” lançou-se ao ataque, reduziu a diferença e acabou por evitar a derrota num lance polémico. A equipa chilena dominou em quase todos os indicadores estatísticos, com 72% de posse de bola e 22 remates, contra apenas 7 do Lanús.
Os donos da casa começaram melhor, mas sofreram o primeiro golo numa falha da defesa. Um erro na saída de bola de Calderón permitiu a Castillo recuperar a posse e, ao ver o guarda-redes Castellón adiantado, arriscou do meio-campo e marcou um golaço.
Pouco depois, nova perda de bola na defesa originou um contra-ataque argentino. Salvio desequilibrou pela direita e assistiu Castillo, que apenas teve de empurrar para o 2-0.
Na segunda parte, Di Yorio precisou de apenas um minuto em campo para reduzir a desvantagem aos 63 minutos, aproveitando um ressalto e uma falha do guarda-redes Losada. A partir daí, o Lanús recuou e a Universidad do Chile intensificou a pressão até chegar ao empate.

A igualdade surgiu já nos instantes finais: após um canto, a bola tocou na mão de um defesa argentino dentro da área. O árbitro brasileiro Anderson Daronco assinalou grande penalidade, convertida por Aránguiz, para desespero dos jogadores do Lanús, que protestaram veementemente a decisão.
