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Futsal: Jorge Braz destaca dificuldades frente a Andorra, Lúcio Rocha "feliz" pelos golos

Jorge Braz, selecionador nacional de futsal
Jorge Braz, selecionador nacional de futsalFPF
Declarações após o jogo Andorra – Portugal (2-7), da primeira jornada do Grupo 7 de qualificação para o Europeu de futsal de 2026, disputado esta sexta-feira no Poliesportiu d'Andorra, em Andorra-a-Velha.

Recorde aqui as incidências do encontro

Jorge Braz (selecionador de Portugal):

"(Segredo na segunda parte foi) Simplificar as coisas, fazer a bola andar, criar espaços. Andorra fechou-se bastante, não deu espaços e não finalizámos, nem decidimos, nem abrimos o jogo muito na primeira parte. Aliás, só estávamos a fechar o jogo e Andorra aproveitou duas transições, complicou e tentou meter-se no jogo.

Acho que foi mais do que óbvio que (a vitória) podia ser por mais números. Foi o arranque. Estou contente, são três pontos. Superámos dificuldades que temos de superar. Às vezes, até parece que colocam-se rótulos e isto no dia-a-dia é sempre fácil. Acabou por ser uma vitória folgada, a superar as dificuldades que nos foram criando muito bem.

Foi muito giro ouvir tanto português (nas bancadas), ouvir os comentários, os cumprimentos agora no fim de tanto português aqui presente. Um muito obrigada a quem nos veio apoiar".

Diogo Santos (jogador de Portugal):

"Acho que conseguimos entrar bem e prolongar o jogo da maneira que queríamos. Claro que tivemos muitas situações para marcar e não o fizemos, mas conseguimos manter a cabeça no jogo e saímos daqui com os três pontos, que é o mais importante.

(O que fez a diferença?) Manter a cabeça no jogo, ouvir o que o mister Jorge Braz tinha para dizer. Com o decorrer do jogo, conseguimos marcar os nossos golos e fazer o jogo que nós queríamos.

Sinto-me sempre bem, é sempre um orgulho poder voltar à seleção e poder representar o nosso país, e desta vez não foi diferente".

Lúcio Rocha (jogador de Portugal):

"Entrámos a vencer, é um passo muito importante. Era o mais importante para nós, os três pontos. Entrámos a perder, infelizmente, mas isso acontece a qualquer equipa. Conseguimos dar logo a volta ao resultado e ir para a segunda parte (em vantagem). Quando voltámos para a segunda parte, (tivemos) uma intensidade muito forte, uma entrega muito forte, e um querer e ambição de todos à Portugal.

Entrámos com o pé direito, mas quarta-feira temos mais um jogo (com os Países Baixos), e é jogo a jogo a conquistar as vitórias de que precisamos.

Sabíamos que Andorra, teoricamente, jogando contra uma equipa mais forte ia tentar mais na transição, no contra-ataque. Acho que na segunda parte fomos mais certeiros, jogámos a bola mais pela certa, cortámos, e acho que fomos mais eficazes nos nossos ataques.

Fico muito feliz pelos três golos aqui neste jogo, mas sem dúvida alguma, para mim, o mais importante é o coletivo. Para mim, o mais importante é a vitória da equipa e estou muito feliz mesmo por termos conseguido dar este passo importante agora nesta nova jornada".

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