Recorde aqui as incidências do encontro
Jorge Braz (selecionador de Portugal):
“Sabia que a Eslovénia ia estar assim passiva, muito defensiva e a não arriscar em muitos momentos do jogo, mas pensei que alternassem e nos pressionassem noutros momentos, mas não, optaram por ter esta estratégia e, por isso, o jogo foi de sentido único.
Quando é assim, temos que ser extremamente intensos, objetivos e com muita dinâmica, ter essa agressividade positiva em termos ofensivos e, em muitos momentos, não tivemos isto. E, assim, é mais fácil para o adversário ter mais segurança defensiva. Temos que impor nós o ritmo para combater essa passividade. Ainda assim, tivemos muitas oportunidades para dilatar o marcador e, na parte final, com eles a jogarem com o guarda-redes adiantado, fico todo contente, porque sei que não sofro, é uma segurança defensiva fantástica.
Nunca gosto de sofrer golos, desligámos um bocado depois do 2-0, pensámos que ia ser fácil, e nunca é, estas equipas são sempre muito objetivas e muito inteligentes nas bolas paradas. Marcaram num livre que nem era muito perigoso e não gostei de sofrer esse golo, especialmente porque não tínhamos nada que o sofrer”.

Carlos Monteiro (jogador de Portugal):
“Estou muito feliz pelos golos que marquei, tem sido uma jornada muito bonita na seleção, espero continuar a manter a minha presença e poder contribuir com golos, mas, mais importante, é Portugal ganhar e prepararmo-nos para o que aí vem.
Estar no Europeu? Sem dúvida que é um sonho meu, depende de mim, mas não só de mim, vou trabalhar diariamente para estar presente.
Não me contento com dois golos, vou procurar marcar três agora. Foi um jogo complicado, uma defesa muito junta, é muito difícil, mas com a nossa qualidade as coisas funcionam.
Ter a minha família na bancada foi muito especial, foi muito gratificante. Verem-me nestes palcos e ainda por cima poder marcar e dedicar-lhes os golos foi um marco muito importante na minha carreira e que me deixa muito orgulhoso”.
