Anderlecht 1-4 Sporting
Apesar de aparecer como visitante na ficha de jogo, o Pavilhão João Rocha foi o sítio escolhido para a dispusta desta ronda de elite. Aproveitando a ocasião, a lenda João Matos foi alvo de mais uma homenagem antes da partida, que assinala o seu 750.º jogo de leão ao peito.
Talvez inspirado pelos feitos do seu colega, Alex Merlim, outro dos grandes da modalidade, não perdeu tempo e inaugurou o marcador no primeiro remate do jogo, com apenas 12 segundos no relógio. Um tiro de antologia do ítalo-brasileiro de 38 anos.
Apesar do arranque fenomenal, não se perspetivava um encontro de sentido único, já que este Anderlecht tem crescido a olhos vistos no panorama europeu. Daí que Nuno Dias tenha apressado as recuperações de Tomás Paçó e Zicky, que voltou à competição pela primeira vez desde o Mundial, em setembro.
O jovem pivot, no entanto, não demorou muito tempo a regressar aos golos, aproveitando um ressalto fortuito para armar um remate forte e rasteiro para o 2-0, com o qual se chegou ao intervalo, apesar das várias ameaças ods belgas.
Na segunda parte, o Sporting usou a sua experiência para segurar a posse de bola e frustrar o adversário, que cometeu cinco faltas bem cedo. No entanto, a insistência dos belgas trouxe resultados quando Cainan de Matos rematou à meia volta à entrada da área, a cerca de 10 minutos do fim. Seguiram-se minutos de alta tensão, com o Sporting a acertar no poste e Lucas Perin a desperdiçar o empate de baliza aberta.
O Anderlecht assumiu o guarda-redes avançado para os últimos minutos, mas numa recuperação alta, Allan Guilherme partiu em superioridade, temporizou e rematou para aumentar para 3-1, a quatro minutos do fim. A turma da casa trancou as portas, contando com a experiência de João Matos a evitar um golo em cima da linha a segudos do fim.
A um segundo do fim, o guarda-redes Henrique aproveitou o adiantamento dos adversários e rematou de uma baliza a outra para fazer o resultado final e segurar três pontos importantes, antes de defrontar o Plzen, na quarta-feira.
SC Braga 4-2 Plzen
A equipa de Joel Rocha sabe que não terá vida fácil neste grupo C, tendo em conta a presença do Sporting, principal favorito à passagem, mas o conjunto português vai querer disputar o apuramento até à última jornada.
Como prova da resiliência do conjunto minhoto, o SC Braga acabou por lutar contra algumas adversidades ao longo do encontro, a primeira das quais aos 11 minutos, quando Kuntsner encostou ao segundo poste o passe de Krivanek para fazer o 0-1 para o conjunto checo.
A resposta da formação arsenalista acabou por ser sempre positiva e fez-se sentir logo dois minutos mais tarde. Ricardo Lopes (13') fez o empate a passe de Rossetti e o SC Braga assumiu uma posição de domínio até ao intervalo.
No entanto, foi preciso esperar pela segunda parte para chegar à reviravolta. Tiago Brito (22'), um dos mais perigosos em toda a partida, fez o 2-1 e Gabriel Mazzetto (25') dilatou a vantagem para a equipa de Joel Rocha.
Apesar de chegar às cinco faltas numa fase precoce da segunda parte, o SC Braga acabou por manter a calma e revelou a experiência que tem vindo a acumular nos últimos anos, não tremendo mesmo depois de Holy (35') reduzir para a equipa checa, que ainda tentou o 5 para 4 em algumas ocasiões, mas não conseguiu voltar a bater o guardião bracarense e ainda acabou por sofrer o 4-2 por Rafael Hemni a cinco segundos do toque da buzina.