Recorde aqui as incidências do encontro
Apesar de haver pouca em coisa em jogo a não ser qual seria a diferença no marcador, o Pavilhão de Paredes encheu-se para receber a seleção nacional que não perde um jogo oficial há 8 anos e meio. Ainda assim, havia motivos de interesse, principalmente as estreias dos jovens Bruno Maior, Tiago Macedo e Pedro Santos, que foram a jogo logo no primeiro tempo.
Mas... uma coisa de cada vez. Pressionante e dominante, a turma de Jorge Braz rapidamente deu trabalho ao guarda-redes andorrenho, Maxim Pons, que esteve em bom plano nos primeiros minutos e adiou tanto quanto possível o golo inaugural, que surgiu aos sete minutos. Num pontapé de canto, Diogo Santos teve espaço e tempo paara armar um remate de primeira indefensável e abrir as hostes.
Apesar do tento relativamente cedo, a resistência dos visitantes manteve-se graças à boa organização defensiva e também a um certo relaxamento, com Portugal a jogar a meio ritmo e constantemente em ataque organizado, fruto das poucas transições. A rede só voltou a balançar a sete segundos do descanso e com festa. Na sua estreia com as quinas ao peito, aos 19 anos, Pedro Santos construiu uma saída rápida com Bruno Coelho e só teve de encostar a passe do fixo.
Foi um golo que deitou por terra a resistência de Andorra em cima do intervalo. Isto porque, no reatamento, foram precisos esperar apenas 30 segundos para os portugueses chegarem ao terceiro golo, numa bomba indefensável de Pany em zona central, depois de um bom trabalho de Pedro Santos. Andorra tentou começar a jogar e foi punida por uma saída descuidada quando Diogo Santos roubou a bola junto à baliza adversária e ofereceu o quarto a Afonso Jesus.
Com o decorrer dos minutos, o ritmo foi baixando e os andorrenhos foram tentando assumir mais a posse de bola, ameaçando o guarda-redes português Edu, que teve de mostrar serviço com pelo menos duas grandes defesas para evitar o tento de honra. Ainda assim, a 30 segundos do fim, Diogo Santos fechou uma exibição de grande nível com o quinto golo, na sequência de um livre bem trabalhado.