Recorde as incidências do encontro
Depois de se defrontarem para a Liga e para a Liga dos Campeões, com o saldo de uma vitória e um empate para os leões, Sporting e SC Braga encontraram-se para a primeira grande decisão da temporada, a Supertaça, que podia ser a 12.ª para a equipa de Nuno Dias, mas apenas a primeira para a de Joel Rocha, que venceu a Taça de Portugal pela primeira vez na temporada anterior.
Os dois primeiros jogos entre os dois conjuntos foram bem diferentes, até porque não eram uma final, embora a partida da Liga dos Campeões fosse decisiva para os dois, por isso não foi de surpreender que ambas as equipas entrassem com tudo e criassem ocasiões imediatas em cada uma das balizas.
O SC Braga começou mais pressionante e obrigou Henrique à primeira grande intervenção do encontro, mas foi depois das melhores ocasiões do Sporting - Allan Guilherme e Taynan esbarraram em Dudu - que o primeiro golo surgiu, e foi para a equipa minhota. De livre direto, Ygor Mota viu o espaço que escapou aos olhares mais desatentos e abriu o ativo (15').

A reta final da primeira parte não estava a correr bem a Nuno Dias, que perdeu Allan, ex-SC Braga, devido a lesão, mas a entrada de Zicky Té, que teve uma grande oportunidade na primeira vez que tocou na bola, ajudou a resolver parte dos problemas. Ainda a jogar condicionado, o internacional português atirou sem hipóteses para Dudu (17') e levou o empate para os balneários.

Inspirado pelo golo, o Sporting entrou bem diferente da forma como tinha começado a primeira parte. A equipa de Nuno Dias mostrou-se mais pressionante e dominou os primeiros 10 minutos da segunda parte, somando várias ocasiões para chegar à reviravolta.
No entanto, a inspiração leonina não foi suficiente para ultrapassar Dudu, em grande ao longo de todo o jogo, nem os ferros da baliza bracarense, que tremeram em várias ocasiões.
E por falar em inspiração… A do ataque bracarense estava nos pés de Ygor Mota, que trabalhou uma jogada ofensiva rápida na perfeição e adornou o lance para Tiago Brito (30') devolver a equipa de Joel Rocha à liderança do marcador.

A situação da primeira parte quase se repetiu no minuto seguinte, mas uma vez mais o poste da baliza bracarense salvou Dudu, que viu o disparo de Sokolov ser travado pela última barreira antes da linha de golo. Apesar dessa ocasião, Dudu continuou a ser a peça chave para segurar a vantagem, com o SC Braga a ganhar algum conforto à medida que os minutos foram passando, contrastando com algum desgaste emocional que se foi sentido na formação verde e branca.
Nos minutos finais, o Sporting jogou no cinco para quatro, com Merlim como guarda-redes avançado e acertou uma vez mais no poste, permitindo ao SC Braga conquistar o segundo troféu da sua história e a primeira Supertaça de futsal.