Recorde aqui as incidências do encontro
Nuno Dias (treinador do Sporting):
(A vitória) tem muito a ver com a seriedade, a dinâmica e a intensidade que colocamos no jogo. Mesmo em momentos em que as coisas se complicaram, e, na primeira parte, demoramos 13 minutos a marcar o primeiro golo, o Quinta dos Lombos foi uma equipa organizada e foi-nos colocando dificuldades.
Quando chegámos ao intervalo com uma vantagem de três golos, era importante começar bem a segunda parte. Dilatámos no início da segunda parte. O jogo resume-se ao profissionalismo, uma maneira de ser e de estar que plantámos há muitos anos e não queremos deixar de colher. A partir de certa altura, a taça estava ganha, mas vimos uma equipa a correr da mesma forma, à procura de mais golos. Essa é a melhor forma de dignificar o nosso trabalho. Os jogadores são extraordinários. Sou um privilegiado por trabalhar com eles.
Estou contente com as reações positivas que os jogadores vão tendo às dificuldades. Há jogadores que estão a aguentar a época de forma extraordinária, sem lesões, com um esforço enorme, mas têm conseguido segurar os bons resultados, daí o Sporting liderar a Liga. Refiro-me ao Merlim, ao Wesley, ao Taynan, ao Diogo (Santos) e João Matos.
Tivemos uma vitória categórica na final da Taça da Liga, com o resultado mais dilatado da história das 10 edições. Estamos todos de parabéns. Há que festejar e sentir a felicidade das conquistas.”
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Jorge Monteiro (treinador do Quinta dos Lombos):
“Em 10 jogos frente ao Sporting, conseguir vencer ou empatar um jogo já é muito bom porque as ‘armas’ são muito diferentes. Conseguimos aguentar a pressão inicial e não sofrer golos cedo. O penálti desequilibrou-nos, mas o Sporting foi claramente melhor.
Não pensei que fosse um desnível tão grande, mas, a dada altura, o resultado deixa de ter significado, até porque serviu para dar oportunidades aos elementos mais jovens que não jogam tanto. Premiar a entrega e fazer crescer a juventude. Sabia que o resultado podia descambar ao dar estas oportunidades, mas também é aqui que se vê se temos ou não atletas.
Não íamos conseguir equilibrar o resultado, pelo que seria injusto não colocar em jogo os nossos miúdos. Eles merecem competir e certamente que não esperavam jogar neste jogo. Acho que saímos daqui com honra. Somos o clube com menos condições estruturais dos oito que aqui chegaram e acabámos por disputar uma final que ninguém esperava.
Somos a única equipa que, em seis épocas, disputou uma final com o Sporting e outra com o Benfica. É mérito para os 50 anos que o Quinta dos Lombos faz”.