Mais

Futsal: As declarações dos treinadores após o Sporting-Benfica (4-3) da Taça de Portugal

Nuno Dias, treinador do Sporting
Nuno Dias, treinador do SportingMANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
Declarações após o jogo Sporting-Benfica (4-3), da final Taça de Portugal de futsal, realizada este domingo no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.

Recorde as incidências da partida

Nuno Dias (treinador do Sporting):

"Este seria sempre um troféu desejado, mesmo que tivéssemos vencido as duas últimas edições. Queremos ganhá-las sempre, independentemente do passado."

"Foi importante chegar ao intervalo a vencer. Na minha opinião, nos primeiros 10 minutos, o Benfica foi melhor do que o Sporting, criou perigo. Não nos deixou jogar. Criou-nos algumas dificuldades na subida do Henrique Rafagnin. Não tivemos muitas chances, não estávamos a ser especialmente perigosos na subida e acabámos por sofrer."

"Com a troca de guarda-redes, acabámos por conseguir, numa subida do Bernardo Paçó, fazer o 1-1 e depois tivemos uma ascensão no jogo, algumas situações de perigo. Começámos a entender melhor o que é que tínhamos de fazer e a ser um bocadinho mais agressivos no portador da bola, criando dificuldades ao Benfica. Com alguma sorte, acabámos por passar para a frente a dois segundos do intervalo."

"Sabíamos que o Benfica ia querer melhorar e subir na segunda parte, mas acho que nós entrámos com a postura certa. O jogo continuou equilibrado, mas conseguimos ser melhores."

"Mas, independentemente de tudo isso, acabou por ser um resultado justo. Não foi desnivelado, como no jogo da Taça da Liga (5-1) e o Benfica não merecia isso pelo jogo que fez. Mais uma conquista brilhante, com um grupo de trabalho absolutamente extraordinário, do qual me orgulho muito de fazer parte e liderar. Para mim, este título é como se fosse o primeiro. Com a diferença de que parece cada vez mais difícil". 

Cassiano Klein (treinador do Benfica):

"Eu tenho muito orgulho da nossa equipa, por tudo o que eles têm feito. Não só pelo jogo de hoje, mas por tudo o que está a ser construído. Gostaria muito de premiar os nossos adeptos pelo carinho que nos têm dado. Creio que, pela mensagem que nos passaram no final do jogo, também sentiram orgulho na equipa. Isso não tem preço."

"Claro que, no futsal, quando não se consegue o objetivo da vitória, isso magoa. Mas é nesses momentos em que se vê a diferença nas pessoas que conseguem alguma coisa na vida. Conseguem levantar-se e seguir em frente. Vamos recuperar para ter outra oportunidade de lutar por um título e ter um cenário diferente no final."

"Eu creio que a primeira parte foi fascinante. Na segunda, em minuto e meio, nós tivemos três chances para fazer o 2-2. Num jogo deste tamanho, não se tem muitas oportunidades. Depois, fizemos cinco faltas cedo e tornou-se mais desafiante pressionar. Mas lutámos nas duas partes."

"Claro que, a ganhar, consegue-se ser mais dominante. Estar a perder contra uma equipa gigantesca, que vive um momento muito bom, torna-se difícil. Quando fizemos o 3-2, foi um momento singular, mas eles depois fizeram o 4-2 logo a seguir e aliviaram. Estarmos outra vez a dois golos de diferença magoou-nos muito."

"Depois fizemos o 'cinco para quatro', mas já não conseguimos ser tão contundentes. Estávamos com cinco faltas e dois golos atrás no marcador, ainda reduzimos, mas já faltava pouco para acabar a partida".

Leia a crónica do Flashscore