Reveja aqui as principais incidências da partida
O maior dérbi do mundo ia decidir o vencedor desta edição da Taça de Portugal de futsal, depois de no ano passado o SC Braga se ter intrometido no binómio de Sporting e Benfica. A toda a carga emocional da partida, existia ainda o aliciante de os encarnados poderem igualar os leões com nove provas rainhas no palmarés.
A solenidade do momento talvez ajude a explicar uma primeira parte mais equilibrada, com as duas equipas testarem-se mutuamente, mas com Léo Gugiel e Bernardo Paçó a superiorizarem-se aos respetivos adversários. Isto até aos 14 minutos, quando André Coelho aproveitou um livre central para meter o Benfica em vantagem.

Foi o mote para um final de primeira parte de loucos. Num lance Lúcio Rocha, o Benfica pediu revisão do VAR para a expulsão de Taynan, que não foi atendido. Na sequência do lance, Zicky Té (19’) empatou o jogo, com um calcanhar após remate de Bernardo Paçó. O empate parecia o resultado à saída para o intervalo, até que Tomás Paçó (20’) carimbou a reviravolta a segundos da buzina, finalizando uma bela jogada que passou por Taynan e Sokolov, sempre ao primeiro toque.
Na segunda parte, o Benfica pareceu entrar mais nervoso e a 13 minutos do fim ficou impedido pelas cinco faltas. Sentindo isso, o Sporting pareceu dar uma machada final na partida, quando Tomás Paçó apareceu a cabecear ao segundo poste, na sequência de um canto que resultou de um lance de perigo de Taynan em que Carlinhos evitou o golo.
Tal como no primeiro tempo, seguiu-se novo golo, com Arthur (31’) a desviar um remate de Léo Gugiel e devolver o Benfica ao jogo. Não tinha acabado e a magia de Merlim (32’) foi o ponto final na partida, deixando o lado verde do Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos ao rubro.
O Benfica apostou no 5x4 no final, mas teve muitas dificuldades. O golo de Diego Nunes quatro segundos do fim ajudou a reduzir o desnível, mas não impediu a festa verde e branca.
O Sporting conquistou a 10.ª Taça de Portugal de futsal.