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As duas equipas subiram à quadra sabendo que teriam pela frente o Leões de Porto Salvo, que esta quinta-feira eliminou o Quinta dos Lombos. As águias acabaram a sorrir no último confronto com os bracarenses, vencendo fora de portas por 4-7, em jogo a contar para a Liga Placard, mas pela frente estava o atual campeão da Taça.
Separadas por 11 pontos na tabela do campeonato, a turma de Cassiano Klein tinha algum favoritismo e desde cedo tentou confirmá-lo, criando várias situações de perigo nos primeiros instantes, enquanto o SC Braga respondeu com eficácia. Aos cinco minutos, Dudu teve uma intervenção fulcral que acabou por lançar um contra-ataque conduzido por Ygor Mota, que virou o flanco para um desmarcado Rafa Henmi rematar de primeira e abrir o marcador.
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Foi um bom momento para os bracarenses, que até podiam ter dilatado, não fosse a falta de acerto de Fábio Cecílio, particularmente. O Benfica ameaçou mais a partir dos 10 minutos, acumulando uma série de boas situações para nivelar o resultado, nomeadamente com Diego Nunes a acertar na barra. Parecia que seria necessário algo especial para bater Dudu e Higor de Souza providenciou isso mesmo, com uma excelente rotação para se livrar de Tiago Brito, antes de picar por cima do guarda-redes, a menos um minuto do descanso. No último segundo, Arthur acertou na trave.
No regresso dos balneários, o golo do empate foi um tónico para os encarnados, que vieram com setas apontadas... aos postes da baliza. Diego Nunes estava particularmente azarado nos remates (acertou três vezes nos ferros). Quem estava algo adormecido era Jacaré, que quando apareceu foi mesmo a contar: aos 24 minutos, o brasileiro teve alguma sorte no ressalto após receção orientada e bateu o guarda-redes no poste mais próximo.
O SC Braga podia ter restabelecido a igualdade no mesmo minuto, mas Henmi não acreditou no desvio ao segundo poste. Ainda assim, os bracarenses acabariam por fazer o 2-2, por intermédio de Tiago Brito, que aproveitou a confusão e um ressalto em zona frontal dentro da área. Porém, no reatamento, Ygor Mota cometeu um erro disparatado, perdendo o controlo da bola junto à baliza e com o guarda-redes subido, oferecendo o 3-2 ao seu quase homónimo Higor de Souza.
Dois minutos depois, Léo Gugiel foi subindo com a posse de bola, levantou para Arthur, completamente desmarcado perto da área, e o brasileiro somou a terceira assistência no encontro ao fazer um passe atrasado para Jacaré bisar de pé esquerdo.
Léo Gugiel ajudou a suster o ataque, nomeadamente com uma grande defesa a um remate de Ítalo, numa altura em que os bracarenses já atuavam com guarda-redes avançado, que era Tiago Brito. Foi precisamente um remate de capitão, bloqueado pelo muro defensivo, que estendeu uma passadeira autêntica para Arthur se isolar a partir do meio-campo e fazer o 5-2 aproveitando a baliza deserta. A um minuto do fim, a equipa de Joel Rocha ainda reduziu, por Fábio Cecílio, mas já foi tarde para reentrar na disputa pelo apuramento.
O campeão em título caiu nos quartos de final frente ao Benfica que, nas meias-finais, defronta o Leões de Porto Salvo, enquanto o Sporting vai encontrar o Ferreira do Zêzere, duelos agendados para sexta-feira. A final é disputada no domingo.