Recorde as incidências da partida
Antes do arranque do encontro, estava tudo preparado para o dia de festa, o dia em que João Matos ultrapassou Arnaldo para se tornar no jogador mais internaciona de sempre ao serviço de Portugal. Celebrado o marco, a equipa de Jorge Braz focou-se depois em derrotar os Países Baixos, principais concorrente na disputa pelo apuramento no grupo 7.

Mas se na teoria a seleção dos Países Baixos era mais difícil do que a de Andorra, que Portugal bateu na primeira jornada, mas com algumas dificuldades na primeira parte, na prática não foi bem assim.
Com um cinco inicial muito experiente - além de João Matos, jogaram Edu Sousa, Erick, Bruno Coelho e Pany Varela - Portugal somou ocasiões atrás de ocasiões e só um misto de ineficácia e muita pontaria (seis bolas aos postes no primeiro tempo) impediu que a vantagem fosse superior ao intervalo.
Aos 15', após um pontapé de linha lateral, Portugal conseguiu finalmente ultrapassar o guarda-redes Ons e o poste da baliza neerlandesa, desbloqueando o marcador com uma boa combinação, finalizada por Tiago Brito.
A vantagem era mínima, mas o domínio era extenso, de tal forma que Edu fez a primeira defesa da partida apenas a seguir ao golo marcado por Portugal, que por pouco não fez o 2-0 por Kutchy antes de recolher aos balneários.

Desconcentração para acordar
Os 20 minutos foram de domínio e desperdício, mas pode dizer-se que a segunda parte foi bem diferente. Se a equipa de Jorge Braz dilatou a vantagem depois de Diogo Santos (22') aproveitar a pressão forte de Kutchy, também desligou durante dois minutos, permitindo a recuperação da seleção dos Países Baixos quando nada o fazia prever.
Com dois golos muito consentidos, Portugal permitiu o empate - Ouaddouh (27') e Ceyar (28') apontaram os golos - e viu-se obrigado a ir atrás do prejuízo.
A reação, diga-se, foi praticamente perfeita. Pany Varela (31'), com um remate fortíssimo, deixou Portugal novamente na liderança do marcador e do encontro. A seleção neerlandesa teve bola a espaços e procurou forçar o empate, mas a experiência portuguesa deu mais um motivo de festa a João Matos e companhia com o golo de Diogo Santos (40') de livre.
