Qualificação da Itália foi conquistada nos penáltis. No dia 24 de outubro realiza-se o sorteio da fase final: depois, o torneio de 20 de janeiro a 7 de fevereiro na Eslovénia, Letónia e Lituânia.
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A façanha do futsal italiano: a Azzurra do técnico Salvo Samperi venceu por 4-3, nos penáltis, o favoritíssimo Cazaquistão, em Astana, e qualificou-se para o Campeonato Europeu de 2026.
É uma vitória que traz à memória os tempos em que a Azzurra alcançou grandes resultados a nível europeu e mundial, como o triunfo europeu de 2014 e o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de 2012, em continuidade com a medalha de bronze continental do mesmo ano.
Nos últimos 10 anos, no entanto, a Itália tem tido grandes dificuldades em encontrar-se: dois Mundiais consecutivos falhados e um Campeonato da Europa em 2022 em que não foi além da fase de grupos.
O treinador Samperi, antigo jogador do Catania e do Eboli, tomou a equipa nas suas próprias mãos em junho de 2024 e conduziu-a a este primeiro objetivo. No futsal o Cazaquistão é uma superpotência a nível europeu (terceiro lugar em 2016) e também a nível mundial (ficou em quarto lugar em 2021): eliminá-los foi uma obra-prima.
Após o 2-1 na primeira mão, em Fasano, a Azzurra sabia que tinha de sofrer perante 4.000 adeptos cazaques no Jepke-Jak Hall, em Astana. Vencer por 4-3 nos penáltis foi uma façanha.
A Itália regressou a um resultado de prestígio contra uma equipa acima no ranking da FIFA (8.º contra 16.º). É o relançamento da ideia de um futsal italiano mais uma vez protagonista a nível internacional. No próximo mês de janeiro, no Euro-2026 (a disputar na Eslovénia, Letónia e Lituânia) não estará o favorito Cazaquistão, mas sim a Itália, que, graças à vitória no play-off, mantém vivo o recorde que detém, juntamente com a Espanha, de ter estado sempre presente na fase final do Campeonato da Europa com recuperação controlada.
No dia 24 de outubro, realiza-se o sorteio da fase final e o torneio decorrerá de 20 de janeiro a 7 de fevereiro na Eslovénia, Letónia e Lituânia.
"Parabéns ao treinador Salvo Samperi e aos seus rapazes, que conseguiram alcançar um grande resultado no final de um desafio duplo e convincente contra o Cazaquistão", afirmou o presidente da FIGC, Gabriele Gravina.
"Há um ano, a Federação escolheu Samperi, investindo-o de uma grande responsabilidade: através do seu trabalho, reconstruir um caminho virtuoso da equipa nacional de futsal. Juntamente com a participação da equipa feminina no primeiro Campeonato do Mundo de futsal da história, previsto para novembro próximo, esta qualificação para o Campeonato da Europa é o melhor sinal de que o movimento tomou o rumo certo", acrescentou o dirigente.