Portugal não podia começar pior, pois, logo no primeiro minuto, um livre na lateral culminou com assistência para a zona do guarda-redes, onde Bruno Maior, infeliz, acabou por fazer autogolo.
Os pupilos de José Luís Mendes não se perturbaram e assumiram o controlo, contudo ou falhavam na finalização ou, acima de tudo, tinham em Pau López um guarda-redes intransponível.
Contra a corrente, numa transição ofensiva rápida e com espaço, a bola chegou a Pol Cano que, aos 16 minutos, amplioua vantagem de Espanha para 2-0, agravando um resultado que já soava a injusto, até porque, entretanto, Afonso Serra e Victor Ramos já tinham atirado ao ferro.
A Portugal valeu o tento de Tomás Colaço de livre direto por acumulação de faltas, consumado a 40 segundos do intervalo.
A igualdade surgiu logo aos 22 minutos, num golo esquisito, em que Ramos acabou por fazer autogolo com a barriga, apesar dos espanhóis reclamarem que a bola não transpôs a linha.
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O mais belo golo pertenceu a Lúcio Rocha (29), que, com classe, passou em 'slalom' por três adversários antes de rematar de pé esquerdo, consumando a reviravolta (3-2) que Juan Moreno (33) anularia num livre em que o guarda-redes luso parece mal batido.
Foi em recuperação ofensiva que Portugal conquistou vantagem numérica e Tomás Colaço (36) fez o 4-3, numa fase final que obrigou os espanhóis a jogar com guarda-redes avançado, sendo assim que sofreram o quinto, a 22 segundos do fim, com uma intercepção a resultar em contra-ataque com a baliza 'deserta' que Pedro Santos concluiu.
Portugal defronta agora a França na segunda-feira e a Croácia na quarta-feira, sendo que os dois primeiros avançam para as meias-finais do Europeu, que se disputam na sexta-feira, dois dias antes da final.