Em Manila, de sexta-feira a 07 de dezembro, 16 equipas vão lutar pelo inédito cetro, com o Brasil, vencedor das sete edições do Torneio Mundial, antecessor do campeonato agora organizado pela FIFA, a ser o grande candidato ao triunfo final.
A seleção canarinha, além de primeira classificada da hierarquia mundial, sagrou-se ainda campeã em oito das nove edições da Copa América feminina, mas está integrado num dos grupos da morte.
O Grupo D tem, além do Brasil, a Itália (sétima do mundo), o Irão (nono), duas vezes campeão asiático em três edições, e o Panamá (79.º), vice-campeão da Confederação da América do Norte, Central e Caraíbas (Concacaf).
Nos quartos de final, destinados aos dois primeiros de cada poule, o Grupo D vai cruzar com o C, no qual está a seleção portuguesa, terceira da hierarquia mundial e que também surge com ambições neste Mundial, depois de ter estado no pódio em todas as três edições do Europeu – segundo em 2019 e 2022 e terceiro em 2023.
A equipa das quinas terá como grande objetivo fugir ao Brasil nos quartos de final, tendo como principal adversário o Japão, quinto do mundo e campeão asiático, numa primeira fase em que encontra ainda a Tanzânia, 82.ª e vice-campeã africana, e a Nova Zelândia, 21.ª e campeã da Oceânia.
A tricampeã europeia Espanha encabeça o Grupo C, em outro dos mais difíceis agrupamentos do Mundial, no qual vai defrontar a Tailândia (quarta do mundo), vice-campeã asiática, a Colômbia (oitava), única equipa a quebrar o domínio do Brasil da Copa América (2015), e o Canadá (74.º), vencedor do torneio da Concacaf.
Caso confirmem o favoritismo e vençam os respetivos grupos, o Brasil e a Espanha podem encontrar-se nas meias-finais, afastando assim a possibilidade de uma final entre as duas primeiras equipas da hierarquia mundial.
O Grupo A, em teoria mais fraco, a seleção da casa vai tentar surpreender e chegar aos quartos de final, apesar de ser a que tem uma posição menos boa no ranking, ao ser apenas 63.ª.
Neste agrupamento, a Argentina, sexta do mundo e vice-campeã sul-americana, é a grande favorita, com a Polónia (14.ª) e Marrocos (31.º), campeão africano, a surgirem como candidatos ao segundo lugar.
A grande ausente deste Mundial acaba por ser a Ucrânia, vice-campeã europeia, que acabou por ser afastada na ronda principal de qualificação da UEFA, não chegando, sequer, à ronda de elite.
