Luís Conceição (selecionador de Portugal):
“O golo é a alma do jogo e é importante marcarem, ganham confiança (nove jogadoras de Portugal marcaram). Conseguimos distribuir os golos, por acaso, por nove das nossas atletas, é sempre positivo: dá-lhes mais confiança para o próximo, para o que mais aí temos pela frente.
Mais importante do que isso acaba por ser o jogo, a qualidade com que fomos fazendo as coisas, o facto de o que passámos para elas ter sido cumprido. Isso é o mais importante. É um jogo que ficará para sempre na história do futsal feminino português, como o facto de a Maria Pereira fazer o primeiro golo da história, são várias emoções para viverem, para desfrutarem deste momento”.
Carolina (jogador de Portugal, eleita a melhor em campo):
“Queríamos muito isto. É o primeiro e, se Deus quiser, é o primeiro de seis. É isso, um trabalho bem feito. Andámos muitas semanas, muitos meses a trabalhar para isto e é de uma felicidade enorme poder jogar o primeiro Mundial feminino.
É sempre bom um prémio individual, mas, acima de tudo, significa que a equipa está a trabalhar bem. Só conseguimos estas coisas se tivermos um grupo muito forte e este está mesmo muito forte e isso ajuda sempre”.
Helena Nunes (jogadora de Portugal):
“Há coisas a afinar, mas, estamos prontas para o que aí vem. Havia um nervosismo de começar, porque estamos a treinar, a treinar, a treinar e nunca mais chega a hora e era isto que queríamos, poder começar a jogar e a desfrutar do jogo. É bom começar assim, com minutos para todas, com todas a dar os primeiros toques, a tentar simplificar as coisas, a ganhar confiança para o que aí vem”.
Maria Pereira (jogadora de Portugal):
“(primeiro golo de Portugal no Mundial) Fui eu, tive essa sorte, mas, ficaria igualmente feliz se fosse outra colega”.
Ana Azevedo (jogadora de Portugal, capitã):
“A equipa esteve bem, cumpriu com o objetivo, que era ganhar. Quando dignificamos, quando respeitamos a outra equipa, temos de procurar sempre mais e melhor e foi o que fizemos: não parámos no seis, no sete, no oito, quisemos sempre mais, isso é respeitar a outra equipa”.
