Mundial feminino de futsal: Vencer grupo é crucial para Portugal fugir ao Brasil

Portugal vai participar no primeiro Mundial de futsal feminino
Portugal vai participar no primeiro Mundial de futsal femininoAndrea Iommarini/NurPhoto/Shutte / Shutterstock Editorial / Profimedia

Portugal estreia-se no domingo no primeiro Mundial feminino de futsal, frente à Tanzânia, com a vitória no Grupo C a ser importante para evitar um confronto com o favorito Brasil nos quartos de final.

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Finalista dos dois primeiros Europeus (2019 e 2022) e terceiro na última edição (2023), Portugal surge, com naturalidade, entre os favoritos aos lugares cimeiros do Mundial, estatuto que lhe é igualmente atribuído pelo terceiro lugar do ranking, atrás do Brasil e da tricampeã europeia Espanha.

Em Manila, no domingo, a partir das 14:30 locais (06:30 em Lisboa), a equipa das quinas terá, em teoria, o encontro mais fácil, frente à Tanzânia, 82.ª seleção do ranking mundial e segunda de África.

A Tanzânia foi já, em 2025, vice-campeã da edição inaugural da Taça das Nações Africanas feminina de futsal, ao perder com Marrocos (3-2), a outra seleção de África presente nas Filipinas.

Aquele que é, em teoria, o grande teste para Portugal na fase de grupos vai surgir na segunda jornada, três dias depois, frente ao Japão, quinto da hierarquia mundial, num encontro marcado para as 15:30 locais (7:30 em Lisboa).

A seleção japonesa chega às Filipinas motivada pela conquista, já em 2025, do seu primeiro campeonato asiático, depois de vencerem a Tailândia na final, após ter sido vice-campeã nas duas primeiras edições, perdidas para o Irão em 2015 e 2018.

Portugal e Japão já se encontraram em sete ocasiões, com claríssima vantagem para a equipas das quinas, com venceu todos os encontros, quatro dos quais no antigo Torneio Mundial, antecessor do Mundial, marcando 36 golos e sofrendo apenas um.

O Grupo F termina em 29 de novembro, com Portugal a defrontar a Nova Zelândia, 21.ª do ranking FIFA, na derradeira jornada, partindo como favorito a conseguir uma vitória sobre a campeã da Oceânia.

Com os dois primeiros de cada poule a apurarem-se para os quartos de final, uma vitória no Grupo C evitaria, em teoria, um confronto com o Brasil, líder do ranking e vencedor das seis edições do Torneio Mundial, que deverá vencer o Grupo D, que pode ser considerado o da ‘morte’, uma vez que tem, além do escrete, a Itália (sétima), o Irão (nono) e o Panamá (79.º), vice-campeão da América do Norte, Central e Caraíbas (Concacaf).

O selecionador português, Luís Conceição, teve um contratempo de última hora, uma vez que foi forçada, já em Manila, a substituir a lesionada Raquel Santos (Benfica) por Marta Teixeira (Nun’Álvares).

A preparação para a estreia aconteceu já na capital filipina, na segunda-feira, com um triunfo sobre a Colômbia, por 3-2, com golos de Kaká, Janice Silva e Inês Matos.

Portugal garantiu o apuramento após uma ronda de elite perfeita, com vitórias sobre a Suécia (9-0), Hungria (8-1) e Itália (4-0), disputando, já nesta temporada, dois particulares com a Polónia, com triunfos por 3-1 e 4-2, e outros dois com a Espanha, segunda do ranking, perdendo por 5-3 e empatando a três.