“A expectativa é sempre alta. Estamos focadas no trabalho que temos vindo a desenvolver, são muitos anos à espera de uma competição destas e acho que é um momento muito feliz para qualquer atleta que aqui esteja e também para quem está de fora”, admitiu a internacional portuguesa, de 28 anos, em ronda de imprensa realizada na Cidade do Futebol, em Oeiras.
A pivot assume estar a cumprir “um sonho” e recorda as suas raízes humildes, de um bairro social na Amadora, que espera “honrar” como uma inspiração para os jovens que, tal como no seu caso, iniciam o seu percurso nessas origens.
“Acho que é um momento muito bom na minha carreira, porque é um sonho desde criança chegar a um campeonato do mundo e, acima de tudo, também honrar, neste caso, onde cresci, as minhas raízes. Cada vez que vejo um miúdo no bairro social na Amadora (de onde é natural), cativa-me imenso e dá-me mais vontade de trabalhar porque comecei do zero para conseguir chegar a este nível e é um orgulho tremendo para mim e para os meus familiares”, assinalou, com emoção.
A seleção lusa, finalista dos Europeus em 2019 e 2022 e semifinalista em 2023, integra o Grupo C do Mundial, juntamente com Tanzânia, Japão e Nova Zelândia.
A primeira edição do Mundial vai ser disputada na PhilSports Arena, na área metropolitana de Manila, entre 21 de novembro e 07 de dezembro.
Em prova vão estar 16 seleções, na disputa por duas vagas em cada um dos quatro grupos para os quartos de final.
