Thomas registou os melhores resultados globais nas corridas de 200 e 400 metros e embolsou um dos cheques de 100.000 dólares (91.000 euros) da competição na sua reunião inaugural em Kingston, Jamaica.
A atleta da Geórgia venceu na sexta-feira os 200 metros, distância em que é campeã olímpica.
Este sábado, ficou em segundo lugar nos 400 metros com o tempo de 49,14 segundos, apenas atrás da bareiniana Salwa Eid Naser, a grande vencedora com 48,67 segundos.
Paulino, da República Dominicana, atual medalha de ouro olímpica nos 400 metros, começou como favorita, mas chegou em terceiro lugar (49,35) à meta no Estádio Nacional de Kingston, onde o público foi ligeiramente superior à fraca afluência de sexta-feira.
"Não sei se alguma vez me senti tão cansada na minha vida", disse Thomas. "Eu sabia que ia ser uma das corridas mais difíceis da minha vida, só por causa do talento que estava lá", acrescentou.
"Ouvi-os dizer na reta final, '100.000 dólares em jogo', e isso motivou-me muito", disse.
"É disso que precisamos"
Outro atleta que tirou a sorte grande foi Kenny Bednarek, dos EUA, que completou uma dobradinha nos 200m com a vitória em 20,07s, à frente do britânico Zharnel Hughes (20,37) e de Fred Kerley, dos EUA (20,39).
Bednarek, duas vezes medalhista olímpico de prata, já tinha vencido os 100 metros na sexta-feira, onde Noah Lyles não esteve presente.
"Tinha de ganhar o prémio máximo. Todos estão a ser pagos e é disso que precisamos neste trabalho, seja qual for a competição", disse Bednarek.
Entretanto, a estrela britânica dos 400 metros Matt Hudson-Smith conquistou o prémio para o vencedor do sprint longo com uma vitória nos 200 metros graças a um tempo de 20,77 segundos, um dia depois de ter terminado em segundo lugar nos 400 metros.
O quarto prémio de sábado foi para Diribe Welteji, da Etiópia, que venceu os 1500 metros com o tempo de 4:04.51 minutos, depois de ter ficado em segundo lugar nos 800 metros na sexta-feira.
Nos 100 metros barreiras femininos, a norte-americana Tia Jones venceu em 12,63s, batendo a jamaicana Danielle Williams (12,70) e a porto-riquenha Jasmine Camacho-Quinn (12,70), campeã olímpica em Tóquio-2020.
Os prémios do Grand Slam de Pista, invulgarmente elevados para o mundo do atletismo, atraíram muitas estrelas para este novo circuito promovido pelo americano Michael Johnson, que terá mais três paragens este ano nos Estados Unidos.