Hagi treinou anteriormente a seleção nacional no início da sua carreira de treinador, entre setembro de 2001 e novembro de 2001, quando a Roménia perdeu o play-off de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2002 com a Eslovénia por 2-3 (1-2 na primeira mão e 1-1 na segunda mão).
A experiência adquirida desde então e o sucesso de Hagi como treinador de clube poderiam dar um novo fôlego à seleção nacional, caso voltasse a assumir o cargo. Na verdade, outra opção seria Adrian Mutu, um técnico que ainda não está "maduro", segundo Panait.
"Penso que neste momento, pelo que soube através de fontes, deve ser dada uma oportunidade a Gică Hagi. Esta é a minha opinião. Mutu também está nas cogitações, mas é mais jovem, está no início da sua carreira. A vez de Adi Mutu há-de chegar, tal como acontecerá com Chivu. Acho que agora é o momento de Hagi. Atingiu a maturidade, não só no desporto, mas também no desempenho. Demonstrou tudo o que podia demonstrar no futebol romeno, não com uma equipa com um orçamento mais elevado, mas com uma equipa mediana. Outro argumento: os jogadores formados por Hagi na academia são um núcleo central da seleção nacional. É preciso encontrar uma solução para ultrapassar o conflito de interesses", disse Ciprian Panait, segundo o gsp.ro.
Antigo jogador de classe mundial – e considerado um dos melhores de sempre na Roménia – Hagi enveredou pela carreira de treinador em 2001. Dividiu-se entre Turquia (Bursaspor e Galatasaray) e Roménia (Poli Timisoara, Steaua, Viitorul Constanta). No palmarés tem dois campeonatos romenos, uma supertaça, e Taças da Roménia e Turquia.
Recorde-se que a Roménia chegou aos oitavos de final do Euro-2024 com Iordanescu, ultrapassando um grupo Ucrânia, Bélgica e Eslováquia. O próximo passo será a saída da Divisão C da Liga das Nações, onde é favorita num agrupamento com Kosovo, Lituânia e Chipre.