“Foi uma viagem inesquecível. Desde correr no quintal com a bola aos meus pés, a ter o meu pai como treinador, a disputar jogos ao mais alto nível, nos estádios mais bonitos contra os melhores clubes e jogadores do mundo. Estou eternamente grato, os meus sonhos tornaram-se realidade, sinto-me cumprido”, é assim que começa o texto nas redes sociais em que Rossi confirma o ponto final na carreira: “Tive um caminho único, com muitos altos, mas também muitos baixos. As lesões nunca me definiram, quis sempre ser mais forte que qualquer objetivo e nunca parei de sonhar. Amo tanto este jogo que nunca fui capaz de desistir”.
Com a formação feita no Parma, Giuseppe Rossi chegou ao Manchester United com 17 anos, estreando-se na Premier League em 2005, rendendo Ruud van Nistelrooy e marcando na vitória sobre o Sunderland (3-1). Um início de sonho, mas que acabou por não ter continuidade, sendo cedido o Newcastle e novamente ao Parma.
Em 2007 assina pelo Villarreal, por 10 milhões de euros. Volta marcar na estreia e goza de boas temporadas no submarino amarelo, nomeadamente a época 2010/11, quando faz 32 golos e tornar-se no melhor marcador da história do clube.
O azar bate à porta em outubro de 2011, quando rompe o ligamento do joelho direito ante o Real Madrid. Paragem de seis meses, até abril de 2012 em que, a regressar aos treinos… sofre nova rotura de ligamentos, no joelho direito. É operado mais duas vezes e durante esse período, o Villarreal é despromovido.

Muda-se para a Fiorentina, onde as lesões voltam a atacar. Não mais se consegue impor e acaba por iniciar um périplo por Levante, Celta de Vigo, Génova, Real Salt Lake e SPAL. Só por uma vez consegue ultrapassar a barreira dos 20 jogos.
Internacional italiano em 30 ocasiões, marcou sete golos. Participou nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e na Taça das Confederações, de 2009.
