"Só quero ter a certeza de que estou a voltar ao normal, a progredir da forma correta na recuperação. Estou definitivamente ansioso e entusiasmado por voltar, mas também não me vou apressar a voltar só por voltar", disse Scheffler aos jornalistas na Florida, em declarações publicadas no site do PGA Tour.
Scheffler revelou que estava a ajudar a preparar ravioli no dia de Natal quando perfurou a palma da mão direita. Teve de ser operado para remover fragmentos de vidro e falhou o torneio Sentry de abertura da época no Havai e o American Express que terminou no domingo na Califórnia.
O jogador indicou que poderia iniciar a sua época no Pebble Beach Pro-Am na próxima semana.
"Sinto-me bem, correu tudo bem com a cirurgia. O corpo sente-se muito bem. Ainda estou a tomar decisões sobre o calendário a seguir. Devo saber nos próximos dias ou numa semana se vou jogar na próxima semana. Tudo está dentro do tempo previsto", continuou.
Scheffler acaba de desfrutar de uma das temporadas mais bem-sucedidas da história do PGA Tour, vencendo sete torneios no tour- o primeiro jogador a atingir essa marca desde Tiger Woods em 2007. Foi eleito o Jogador do Ano do PGA Tour pelo terceiro ano consecutivo.
Scheffler ganhou o segundo casaco verde do Masters, o ouro olímpico de Paris, o Tour Championship do PGA Tour no final da época e os playoffs da FedEx Cup e o The Players Championship em 2024. No entanto, admitiu que à medida que a mão sara, não consegue bater bolas e estava limitado nos treinos de ginásio.
Scheffler disse que viu filmes de torneios antigos "para recordar ao meu cérebro o que estava a sentir em determinadas tacadas, como eram as minhas mãos no taco, coisas desse género, para não me afastar totalmente do golfe".
Scheffler disse que o golfe não foi o único aspeto da sua vida afetado, uma vez que se viu "inutilmente" a mudar as fraldas do filho Bennett "com uma só mão".
"Por vezes, não nos apercebemos de como somos descoordenados até termos de lavar os dentes com a mão esquerda", afirmou.