Os protocolos, desenvolvidos na sequência de uma consulta alargada a peritos médicos e científicos, significam que os jogadores devem ter sido do sexo feminino à nascença, ou ter feito a transição antes do início da puberdade masculina, para serem elegíveis para competir em eventos femininos.
"Analisámos cuidadosamente os melhores pareceres médicos e científicos disponíveis relacionados com a participação de atletas transexuais em competições de golfe de elite e de nível básico e decidimos que a atualização das nossas condições de entrada para preservar a equidade nos nossos campeonatos profissionais femininos e amadores de elite é a coisa certa a fazer", afirmou Martin Slumbers, Diretor Executivo do organismo que rege o golfe, o R&A, em comunicado.
"Embora acreditemos que o golfe deve estar aberto a todos e estejamos empenhados em desenvolver o desporto, reconhecemos que temos o dever de garantir que, nas nossas competições de elite, os jogadores possam competir de forma justa e equitativa", justificou.
A nova política entrará em vigor no início de 2025, mas não se aplicará a nível recreativo, onde o Sistema de Handicap Mundial permite que os golfistas joguem e compitam independentemente da idade, capacidade, origem ou género.