Num dia mais discreto para os quatro jogadores portugueses em prova, o experiente britânico fez uma terceira volta assertiva, pautada por cinco ‘birdies’ (uma abaixo) e um ‘bogey’ (uma acima), e assumiu a liderança na corrida ao título do torneio português, único pontuável para a segunda divisão do golfe profissional europeu.
Com um agregado de 200 pancadas (67+66+ 67), 13 abaixo do Par do campo e a vantagem mínima sobre o austríaco Lucas Nemecz e o espanhol Rocco Repetto Taylor, segundos classificados, David Law colocou-se em boa posição de lutar pelo terceiro troféu da época, após o triunfo no D+D Real Czech Challenge, em julho, e no Vierumaki Finnish Challenge, em agosto, e a promoção automática ao DP World Tour.
Ao contrário do escocês, a jogar este ano o Challenge Tour, depois de seis épocas consecutivas no DP World Tour, a armada nacional não foi tão eficaz na terceira ronda, apesar das boas condições climatéricas, marcadas por um dia de sol e pouco vento.
Daniel Rodrigues, depois de passar o ‘cut’ pela primeira vez como profissional, voltou a jogar bem, mas juntou dois ‘bogeys’ (nos buracos 5 e 13) a três ‘birdies’ (7, 11 e 16) e, contabilizando um agregado de 209 pancadas (70+69+70), não conseguiu dar o salto no ‘leaderboard’ como ambicionava.
Na mesma 31.ª posição do jovem profissional de Miramar, de 22 anos, está Pedro Figueiredo, embora o membro português do Challenge Tour tenha feito o melhor resultado da semana, ao entregar um cartão com 69 ‘shots’, graças a três ‘birdies’ (4, 5 e 18) face a um único ‘bogey’ (15).
Tomás Bessa e Vasco Alves, por sua vez, não foram tão felizes quanto os compatriotas e, apesar do bom nível de jogo, perderam ambos hoje uma pancada para o campo desenhado pelo mítico espanhol Seve Ballesteros, palco pela última vez do Open de Portugal.
Num dia de bandeiras ligeiramente mais desafiantes, o campeão nacional anotou na terceira volta quatro ‘birdies’ (3, 4, 5 e 9), completando o ‘front nine’ em grande destaque, e três ‘bogeys’ (7, 15 e 18) e um ‘duplo bogey’ (duas acima) no ‘green’ do 11, enquanto Vasco Alves assinou duas acima no buraco três, antes de registar três ‘birdies’ (9, 11 e 16) e dois ‘bogeys’ (10 e 14).
Apesar de um ou outro erro e de alguma falta de sorte, segundo apontam, os quatro golfistas portugueses mostram-se a jogar bem, confiantes e empenhados numa recuperação na derradeira volta que irá coroar o campeão da 63.ª edição do Open de Portugal.