Totalmente perdida nos jogos de pares durante dois dias, a equipa dos EUA esteve perto de um feito imenso nos jogos de singulares. Enquanto a Equipa Europa só precisava de 2 pontos para manter a Ryder Cup, foi preciso esperar até ao 8.º jogo do dia para validar a primeira vitória do Velho Continente em solo americano desde 2012.
Com a retirada de Viktor Hovland devido a uma lesão no pescoço, que acrescentou meio ponto a cada lado do marcador, a Europa liderava os Estados Unidos por 12-5 e precisava apenas de dois pontos para chegar aos 14 e manter a Ryder Cup.
Uma formalidade? Longe disso. Com Tommy Fleetwood na segunda partida e, sobretudo, Matt Fitzpatrick a liderar por 5UP contra Bryson DeChambeau após 7 buracos na terceira partida, tudo mudou a favor dos americanos. No 18.º buraco, Cameron Young bateu Justin Rose que tinha regressado do 3Down. Fleetwood teve um azar semelhante contra Justin Thomas. E Bison DeChambeau? Entrou na cabeça de Fitzpatrick para ganhar um inesperado meio-ponto.
Na 5.ª partida, Ludvig Aberg aguentou a loja contra Patrick Cantlay (2&1), o que proporcionou uma vitória europeia essencial, já que Rory McIlroy perdeu para Scottie Scheffler, que salvou parcialmente o seu fim de semana marcado por 4 derrotas de pares.
Xander Schauffele dispersou Jon Rahm (4&3), JJ Spaun derrubou Sepp Straka (2&1) e, nessa altura, Shane Lowry estava nas cordas, a perder por 2UP para Russell Henley a 14.
Mas o irlandês não desistiu, até que empurrou o número 3 do mundo no 18. E foi uma das almas desta Equipa Europa que marcou o meio ponto da vitória porque, com 14 pontos em 28, os detentores levam a taça para casa.
E teria sido melhor se o tivessem conseguido, porque os últimos 4 jogos ainda poderiam ser coloridos de vermelho. Moribunda após dois dias, a equipa dos EUA esteve perto de conseguir uma reviravolta.