Tiger Woods explicou que a operação, realizada na sexta-feira em Nova Iorque pelo Dr. Sheeraz Qureshi, foi um sucesso.
"Após sentir dores e falta de mobilidade nas costas, consultei médicos e cirurgiões para realizar exames", referiu Woods num comunicado.
"As ressonâncias mostraram que tinha um disco colapsado em L4/5, fragmentos de disco e o canal espinal comprometido. Ontem optei por substituir o disco e já sei que foi uma boa decisão para a minha saúde e para as minhas costas", acrescentou.
Não foi indicada qualquer data para o possível regresso de Woods ao golfe competitivo após esta nova intervenção, a última de uma longa série de operações e lesões que o têm mantido inativo desde o Open Britânico da época passada.
Woods sofreu lesões graves nas pernas num acidente de viação em 2021, mas regressou no Masters de 2022 e terminou em 47.º lugar.
Woods, que completa 50 anos em dezembro, já foi submetido a uma operação às costas em setembro passado. Estava em plena reabilitação desse contratempo quando anunciou, em março, que tinha sofrido uma rotura do tendão de Aquiles.
Havia vagas disponíveis no seu Hero World Challenge quando a maioria dos participantes foi anunciada na semana passada, mas este último comunicado afasta qualquer possibilidade de Woods disputar o torneio nas Bahamas.
Woods conquistou 82 títulos do PGA Tour, igualando o recorde histórico de Sam Snead, e ocupa o segundo lugar na lista de majors conquistados, a três do recorde de 18 que pertence a Jack Nicklaus.
A operação também coloca em dúvida a sua participação com a equipa Jupiter Links na Liga TGL de golfe tecnológico, cuja época começa em janeiro.