Griggs e Forero transformam prata em ouro nos Europeus de crosse em sub-23

Griggs celebra em Lagoa
Griggs celebra em LagoaIreland Athletics

O irlandês Nicholas Griggs e a espanhola María Forero conquistaram este domingo os títulos europeus de corta-mato em sub-23, em Lagoa, depois de terem sido vice-campeões em 2024.

A espanhola María Forero arrebatou o título, ao concluir os 5,790 quilómetros do percurso no Parque Urbano do Parchal em 19.59 minutos, com cinco segundos de vantagem sobre a finlandesa Ilona Mononen, que se manteve no pódio da competição, depois da prata em 2023 e do bronze no ano passado.

Foi a corrida com que sonhei todo o ano. Estou aqui ao lado da minha casa – sou de Huelva, na Andaluzia – e foi muito especial ter aqui o apoio de família e amigos. Preparei-me para isto nos últimos meses e não podia ter corrido melhor. Estou muito feliz”, afirmou a vencedora.

A alemã Pia Schalttmann foi a terceira colocada, a 24 segundos de Forero, que repetiu o feito alcançado em 2022, então em juniores.

Rita Figueiredo foi a primeira portuguesa a concluir a prova, no 28.º posto, a 1.33 minutos de Forero, à frente de Ana Marinho, 49.ª, a 2.01, Marta Castro, 51.ª, a 2.03, Beatriz Rios, 52.ª, a 2.07, Diana Fernandes 56.ª, a 2.29, e Beatriz Azevedo, 63.ª, a 4.48.

Senti que me faltou um pouco de preparação a nível internacional, de ritmos mais fortes. Andei perdida na partida e depois fui subindo. O resultado não foi horrível, mas não foi incrível. Vou continuar a trabalhar”, referiu Rita Figueiredo.

Coletivamente, Portugal foi 11.º e último classificado, com 128 pontos, com a França a vencer pela primeira vez, com os mesmos 21 pontos da Alemanha, segunda, enquanto a Espanha terminou em terceiro, com 25.

No masculino, o britânico Will Barnicoat, campeão em título e vencedor do título de juniores em 2022, falhou o tri, quedando-se no 14.º posto, a 32 segundos de Nick Griggs, e no lugar imediato ao do português Duarte Santos (13.º, a 30).

Tal como Forero, Griggs chegou finalmente à medalha de ouro, depois da prata e do bronze nos últimos dois anos, neste escalão, e do segundo lugar em juniores, há três anos, então também atrás de Barnicoat.

Sabia que tinha capacidade para vencer na prova individual. Estou em boa forma, cheguei aqui com confiança, dominei e não quebrei. E, depois, temos uma super equipa. Ainda nem acredito nas duas medalhas de ouro. Foi um dia histórico para a Irlanda, é inacreditável”, afirmou Nicholas Griggs.

O irlandês venceu em 17.47 minutos, sendo secundado pelos franceses Aurélien Radja e Pierre Boudy, segundo e terceiro classificados, a 12 e 16 segundos, respetivamente.

Duarte Santos destacou-se na seleção nacional, ao terminar no primeiro terço da classificação, tal como João Santos, que foi 20.º, a 40 segundos, ao contrário de Leandro Monteiro, 53.º, a 1.24 minutos, Rodrigo Freitas, 56.º, a 01.28, e Alexandre Lucas, 74.º e último, a 04.42, enquanto Lourenço Rodrigues não terminou.

A prova correu bem. Estou contente, mas queria um pouco mais, acho que ficaria 100% contente com um top-10. Foi muito duro em termos físicos, muitos ‘encontrões’. Fiquei com pena de ter quebrado na última volta, mas fiz a prova que tinha de fazer”, disse Duarte Santos.

Mesmo assim, na classificação coletiva, Portugal foi sétimo, com 86 pontos, a larga distância do trio da frente, com a Irlanda no topo, com 19, a França em segundo, com 33, e a Espanha no terceiro lugar, com 42.

O terceiro lugar em 2021 de Mariana Machado, que também foi bronze em juniores em 2019, em Lisboa, é o melhor resultado português no escalão de sub-23, qu


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