Existem jogadores que chegam à equipa principal oriundos da cantera, entram na segunda parte de um dérbi e marcam o golo do empate. Os especialistas chamam-nos por nomes diferentes: jogadores efetivos, jogadores de partidas importantes e desportistas com personalidade.
Para além dos efetivos, há um segundo grupo de jogadores que, em vez de terem a sua sorte, encontram um destino adverso. Este é o caso de Eden Hazard.

O atacante está no Santiago Bernabéu há quatro anos. Hazard, que deixou o Chelsea em 2019 após uma carreira meteórica, vive uma situação contraditória: embora tenha desembarcado em Chamartín por mais de 100 milhões de euros, não jogou um único minuto no El Clásico.
Um registo estranho
Os números de Hazard no El Clásico são inexistentes. O belga falhou quatro jogos entre o Real Madrid e Barcelona devido a várias lesões. Nos cinco jogos seguintes foi substituto e nem sequer foi considerado pelo treinador - tanto Zinédine Zidane como Ancelotti optaram por deixá-lo no banco de suplentes.
Na atual temporada, Hazard é o quarto jogador do Real Madrid com menos minutos - Vallejo, Odriozola e Mariano estão acima dele. Os números refletem uma ligeira contribuição do antigo atacante do Chelsea em Chamartín: sete jogos, um golo e duas assistências. O atleta tem contrato até 2024 e, tal como Mariano, está na porta de saída do Santiago Bernabéu.
Talvez, dadas as exigências do calendário, Hazard possa desfrutar de alguns minutos na Taça do Rei. Em LaLiga a sua situação está definida: Vinícius e Rodrygo são os mestres das laterais. Marco Asensio e Lucas Vázquez são as alternativas.