“No âmbito deste acordo de longo prazo, a Electa será responsável por todos os aspetos da conceção, fabrico, comercialização e distribuição dos produtos, em estreita coordenação com a família”, refere o comunicado.
“Não há muitos produtos oficiais de Maradona”, observou Ash Pournouri em entrevista à AFP.
O lendário camisola 10 da Argentina morreu a 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, vítima de uma paragem cardíaca.
“Isso deve-se, em parte, ao facto de nada ter sido feito enquanto ele estava vivo e, desde a sua morte, a família e os filhos não terem querido associar-se a nenhum projeto. Foi preciso algum tempo para ganhar a sua confiança”, explicou o empresário.
“O nome do nosso pai tem um significado imenso para milhões de pessoas em todo o mundo”, afirmam os herdeiros, citados no comunicado da Electa. “Não se trata apenas de produtos; trata-se de preservar quem era o Diego - a sua paixão, a sua energia e o seu amor pelas pessoas.”
A linha de vestuário, calçado e acessórios de alta gama será inicialmente desenvolvida para o mercado europeu. Como o projeto ainda se encontra na sua fase inicial, não foi revelado o preço médio dos futuros artigos.
Cada vez mais desportistas de topo têm aproveitado a sua notoriedade para lançar negócios próprios, reforçando o seu estatuto de estrela e alimentando uma indústria em expansão. Entre os futebolistas que transformaram o seu nome em marca destacam-se Cristiano Ronaldo e Kylian Mbappé.