Vítor Sousa (treinador da Física):
“O adversário era realmente favorito pelo seu historial, pela experiência que tem a nível de rotinas de treino e das suas próprias jogadoras. Pagámos um bocadinho caro a inexperiência, mais na primeira parte, quando sofremos dois golos seguidos. Não soubemos conter a emoção e controlar o jogo.
Depois, tivemos de ir atrás do resultado. Ficou a saber a pouco. Na parte final, conseguimos pressionar, ganhar várias vezes a bola e chegar à baliza. Houve mérito da guarda-redes da Sanjoanense, mas a Sanjoanense também teve oportunidades.
Aceito o resultado pela experiência da Sanjoanense e por ter desequilibrado o jogo na primeira parte. Poderia ter havido outro resultado. Queríamos fazer mais história. A Física e a cidade de Torres Vedras têm de estar orgulhosas”.
Marco Lopes (treinador da Sanjoanense):
“Sabíamos que a Física tem um grupo de jogadoras jovens, mas com qualidade. Se lhes déssemos espaço, poderiam causar-nos problemas. Cometemos alguns erros no início, principalmente na marcação individual. Demos muito espaço, e elas apareceram várias vezes na cara da nossa guarda-redes.
Fomos corrigindo ao longo do jogo. Há uma fase na primeira parte em que temos o domínio total do jogo e conseguimos fazer três golos que nos deram tranquilidade. A partir desse momento, houve gestão do plantel a pensar no jogo de amanhã (no sábado, com o Benfica), e para dar minutos a algumas jogadoras não tão utilizadas.
As finais são para se ganhar. Se é de uma forma bonita ou não, é secundário. O importante é ganhar. A Sanjoanense está numa época de afirmação. Temos vindo a crescer durante a época. Tenho plena confiança de que a concentração vai estar no máximo e as minhas jogadoras vão estar à altura do desafio”.