Pere Varias (selecionador de Espanha):
“O resultado é sempre justo para quem ganha, porque significa que marcaram mais um golo.
Não creio que os penáltis são uma lotaria, são lances que se trabalham, mas a verdade é que não vamos poder ganhar um Europeu em que não perdermos um só jogo. Mas, não há nada a dizer, o sistema é igual para todos e só temos de competir.
Tenho a sorte de poder escolher de um grupo amplo de jogadores, e os que faltaram e eram importantes tinham problemas físicos. Felizmente, temos esse leque alargado de jogadores capazes de representar Espanha em qualquer competição”.
Paulo Freitas (selecionador de Portugal):
“Portugal fez um jogaço. Os primeiros 25 minutos, então, foram fantásticos e acho que o desfecho acaba por ser justo, embora ache que não deveríamos ter ido à bola parada.
Há quem fale em sorte, mas eu digo que, fundamentalmente, foi um momento de competência.
A Espanha produziu aquilo que nós também deixámos. Fomos uma equipa muito intensa, com muita mobilidade, com e sem bola, e controlámos a maioria dos tempos de jogo. Conseguimos tornear a primeira linha defensiva da Espanha, criando sensações positivas aos nossos jogadores e deixando a Espanha desconfortável.
Os jogadores deram uma primeira resposta. Vamos tentar recuperar e estaremos aqui na final de cara lavada e peito aberto. As finais não se disputam, ganham-se.
Teremos de ser novamente uns animais competitivos (na final), porque a França é uma equipa muito forte e competente. Teremos de estar na nossa melhor versão, ou ainda melhor.
Não há ainda um diagnóstico (Sobre a lesão de Hélder Nunes), o jogador apresenta dores na zona da virilha. A primeira impressão é a de que poderemos contar o Hélder, mas vamos ver.
Foi um pavilhão fantástico no apoio à equipa, mas nós também puxámos por eles. Esta dicotomia funcionou muito bem e já tive oportunidade de agradecer na flash interview este apoio”.