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Hóquei em patins: As declarações dos treinadores após o jogo Benfica-Sporting (2-4)

Benfica e Sporting mediram forças no Pavilhão Municipal de Vila Nova de Famalicão
Benfica e Sporting mediram forças no Pavilhão Municipal de Vila Nova de FamalicãoSporting CP

As declarações após o jogo Benfica – Sporting (2-4), das meias-finais da Taça de Portugal de hóquei em patins, disputado, na quarta-feira, no Pavilhão Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Edu Castro, treinador do Benfica

Análise: "Na primeira parte, estávamos a ganhar-lhes em espaços e situações. Por exemplo, o primeiro golo deles surge de uma oportunidade nossa. É o primeiro título que perdemos na temporada, estamos vivos em todas as outras competições. Queremos ganhar tudo, mas as coisas são assim. Há que analisar bem onde falhámos, mas não acho que tenhamos feito um jogo para perder por dois golos".

Mudar o foco: "Para os treinadores, são sobretudo importantes momentos como este, não só os bonitos, que nos dão muita vontade de ultrapassar, com a cabeça bem alta. Sabemos que dói perder desta forma, neste tipo de competição, e agora é preparar o final da época".

Derrota mais pesada: "A derrota com mais peso na temporada foi frente à Oliveirense em casa e partimos para uma série de 10 vitórias consecutivas. Ainda assim, quanto à análise da partida, penso que poderíamos ter feito melhor".

Edo Bosch, treinador do Sporting

Análise: "Houve alguns momentos em que estivemos por baixo e tivemos espírito de sacrifício. Antes do jogo, eu falava aos meus jogadores que não tinham de ganhar as individualidades, mas sim o coletivo e acho que a nossa força foi essa. Na segunda parte, entrámos pior que o Benfica e eles conseguiram colocar-se logo na frente, e, depois, foi aí que fizemos a nossa grande reviravolta".

Golo do empate: "Para mim, o golo do empate, o 2-2, foi o mais importante, porque fez-nos voltar a acreditar e a estar outra vez no jogo. Houve momentos altos, baixos, outros em que tivemos de sofrer, sobretudo no final, quando o Benfica apertou muito bem. A verdade é que o espírito da minha equipa foi fantástico. No intervalo, disse-lhes que estava a ser um prazer para mim, como treinador, ver o jogo que vinham a fazer e a entreajuda que demonstraram".

Emoções e memória: "Foi um jogo de muitas emoções, contra o Benfica é sempre assim, como vimos hoje (ontem). Sabíamos que tínhamos de estar com o foco nos 50 minutos e acho que foi uma das nossas grandes virtudes. Não conseguimos manter esse equilíbrio em outros momentos anteriores. Não é fácil, quando se está atrás do marcador, manter o foco no processo. Eu gosto de memória de peixe, tanto no erro, como na vitória. Agora, o que interessa é o jogo seguinte, contra uma grande equipa (Oliveirense), e vamos tentar fazer as coisas bem para poder levantar o caneco, que é o objetivo que nos trouxe aqui".