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Hóquei em patins: Benfica vence Tojal (3-1) para ganhar 12.ª Supertaça feminina

A festa das jogadoras do Benfica
A festa das jogadoras do BenficaSL Benfica

O Benfica conquistou este sábado, pela 12.ª vez consecutiva, a Supertaça feminina de hóquei em patins, ao vencer a Sanjoanense por 3-1, na final disputada no Pavilhão Multiusos de Odivelas, em Lisboa.

Depois do duelo entre as duas formações no passado domingo, da final da Elite Cup, no qual as 'águias' passaram por muitas dificuldades para revalidar o título (2-1), o conjunto de São João da Madeira deu novamente uma boa réplica, mas insuficiente para quebrar o poderio benfiquista.

As 'encarnadas' reforçaram a hegemonia que mantêm em todas as competições nacionais nos últimos anos, tendo vencido todas as edições da Supertaça a partir de 2013. A última vez que as comandadas por Paulo Almeida perderam um prova oficial interna foi precisamente diante da Sanjoanense, na Taça de Portugal de 2012/13.

Desde início, o Benfica dispôs de múltiplas tentativas de golo, que esbarraram na pouca pontaria no momento da concretização e também nas várias defesas da guarda-redes Daniela Pereira, que ia mantendo o finalista vencido da última Taça de Portugal em situação de igualdade.

Foi já no 22.º minuto da partida o momento em que o 'nulo' foi desfeito, após Sara Roces ter conquistado uma grande penalidade através de um 'slalom' sobre várias adversárias, com Aimée Blackman a encarregar-se da conversão.

O tento de abertura representou um momento de desbloqueio para o Benfica, que ampliou a vantagem apenas 1.32 minutos depois, ainda antes do intervalo. Marlene Sousa avançou da direita para trás da baliza e assistiu Raquel Costa, que surgiu ao primeiro poste e fez um excelente remate cruzado para o 2-0.

Ao quarto minuto após o regresso dos balneários, Sara Roces converteu uma grande penalidade, depois de Aimée Blackman ter conquistado a falta em lance de grande inspiração individual.

Catarina Costa, a jogadora mais inspirada do lado 'alvinegro', ainda reduziu a desvantagem para 3-1, com um remate de meia distância, uma das grandes valências da internacional portuguesa, aos 33 minutos.

Até final, o Benfica esteve sempre mais perto do quarto golo do que a Sanjoanense do segundo, mas o resultado manteve-se, num ritmo mais baixo face ao desfecho pré-anunciado.