Edu Castro (treinador do Benfica):
“Na primeira parte, conseguimos controlá-los bem, não permitimos que fizessem transições, foi perfeito. Na segunda parte, dependia muito de quem marcava o primeiro golo, eles subiram as linhas e nós tentámos jogar com a ansiedade que eles poderiam trazer de outros jogos.
Tiveram de expor-se mais na segunda parte e perante equipas deste nível é impossível não sofrer golos em algum momento. Vivemos, por isso, uma situação nova, porque até esta segunda parte ainda não tínhamos sofrido qualquer golo no campeonato.
Soubemos lidar bem com o primeiro golo sofrido, estivemos bem na defesa e No final pensei que ia ficar 3-2, mas, tal como na final da Elite Cup, os jogadores acharam que 4-2 era mais bonito, e é.
A dívida para com os adeptos há de durar todo o ano. Temos de ser capazes de repetir o início de época do ano passado, que foi espetacular. Estamos a caminho disso, mas temos o foco em sermos muito competitivos em jogos determinantes.
Lembro-me muito bem do ano passado: ganhámos ao Sporting por 3-1 e, a seguir, fomos à Sanjoanense e empatámos a três. É, casualmente, o jogo que temos a seguir e vamos ter de saber que estamos no melhor campeonato do mundo e temos de ser capazes de pagar bem a dívida que temos com os adeptos, aos quais agradecemos a sua presença.
Paulo Freitas (treinador do FC Porto):
“Penso que, na globalidade, fizemos um bom jogo, mas não era este o resultado que queríamos. Na segunda parte, fomos muito superiores ao nosso adversário. Uma primeira parte muito encaixada, em que penso que o que nos faltou foi uma melhor definição junto da baliza e faltou-nos alguma agressividade defensiva em alguns momentos.
Fomos penalizados com dois golos, um numa bola parada, outro numa bola corrida em que houve um ressalto e a bola sobrou para o Gonçalo Pinto, e um terceiro golo de um remate lateral onde aí nos faltou alguma agressividade.
Percebemos que temos condições para estar em todos os momentos de decisão e assumimos claramente que não estamos a passar um bom momento. A única coisa que nós conhecemos são os termos equipa e trabalho para sairmos deste mau momento que estamos a passar em termos de resultados, nem tanto em termos de exibições, porque nós temos construído muito. Temos feito bons jogos, mas, efetivamente, não temos ganho e estamos aqui para ganhar.
Enquanto treinador e, representando esta instituição, é evidente que tenho de estar preocupado. Eu e todo o meu grupo de trabalho estamos, acima de tudo, calmos. Estamos tristes, como é óbvio, mas temos de manter a calma e o foco. Só conheço uma forma de sairmos disto - é com trabalho e construindo os resultados, e não tenho dúvida de que os resultados vão aparecer”.
 
    