Marc Muntané (treinador do Igualada):
“Fizemos um grande jogo. Estivemos muito bem nos vários momentos. Tivemos duas ou três oportunidades em frente ao guarda-redes, em que poderíamos ter decidido o encontro. No ano passado, perdemos em penáltis no play-off do título em Espanha. Temos de trabalhar isso. Não estamos habituados a disputar estas finais. Temos de nos habituar a competir até ao final, incluindo nos penáltis.
Sabemos que o FC Porto gosta muito de atacar e de ter bola. Felicito o FC Porto por atingir a final. É uma grande equipa. Seguimos o plano de jogo. A lesão do Matías Pascual condicionou-nos. Estivemos muito bem durante 60 minutos”.
Paulo Freitas (treinador do FC Porto):
“Estava à espera de uma equipa (Igualada) com este registo, muito forte fisicamente, a defender com linhas baixas, com jogadores amontoados na área. Tínhamos de ter a capacidade de os encolher e de os esticar para ter espaços para finalizar. Esta era uma equipa muito dura.
A vitória não sofre qualquer contestação, apesar de ter sido no desempate por penáltis. Poderia ter sido ao longo dos 50 minutos ou dos 60 minutos, ainda que o prolongamento tenha sido mais ‘encaixado’. A equipa foi agressiva, dinâmica e intensa. Produziu o suficiente para marcar mais golos.
Na final vamos criar dificuldades ao Óquei de Barcelos, e o Óquei também nos vai criar dificuldades. O mais importante é recuperar os jogadores, voltar a analisar o Óquei e discutir o título. As finais não se jogam. As finais são para se ganhar. O Rui Neto (treinador do Óquei) certamente vai passar essa mensagem (aos seus jogadores). Vamos ter um grande espetáculo amanhã (domingo).
Sou muito grato ao Óquei de Barcelos (que treinou entre 2013/14 e 2016/17 e ainda entre 2022/23 e 2023/24), mas também ao FC Porto. No início do jogo, posso ter um misto de sensações. Já fui feliz neste pavilhão. Quero voltar a ser feliz amanhã. O mais importante é sermos felizes todos os dias, no trabalho. Tenho de estar preocupado em dar os melhores contributos à minha equipa”.
