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Hóquei em patins: Declarações após o OC Barcelos-SC Tomar (6-3) da Taça Continental

Rui Neto é o treinador do OC Barcelos
Rui Neto é o treinador do OC BarcelosOC Barcelos

Declarações após o jogo Óquei de Barcelos – Sporting de Tomar (6-3), das meias-finais da Taça Continental de hóquei em patins, disputado este sábado, no Pavilhão Municipal de Barcelos

Rui Neto (treinador do Óquei de Barcelos):

“Não podíamos pensar no jogo de amanhã (final de domingo) sem vencer o de hoje. Cumprimos o objetivo de forma meritória. Em alguns momentos da primeira parte, a equipa cometeu alguns erros. Permitimos algumas transições ao SC Tomar, que aproveitou para igualar (2-2). No cômputo geral, fomos superiores e merecemos a vitória.

Em termos de espetáculo, é muito melhor ver a primeira parte do que a segunda. Se estivesse na bancada, preferia ver a primeira. Como treinador, tenho de ser mais pragmático. Em termos de gerir a posse de bola, foi mais importante a segunda parte. Não entrámos bem no jogo, porque sofremos um golo numa transição, mas demos a volta com bons golos, boas movimentações, boas ações ofensivas. Ao intervalo, disse à equipa que era preciso gerir o jogo. É mais fácil controlar a partida a ganhar do que a perder.

Será um adversário difícil na final. Seja o FC Porto ou o Igualada (o adversário), temos o objetivo de vencer a Taça Continental”.

Nuno Lopes (treinador do Sporting de Tomar):

“Não demos réplica. Não competimos ao melhor nível. Ao fim de cinco minutos, já tinha alterado a estratégia defensiva. Levámos dois golos de bloqueios que não podemos permitir. Não podemos mudar a estratégia ao fim de cinco minutos. Não fomos a nossa melhor versão. Não nos apresentámos do modo competitivo que gostava. O Barcelos também não estava confortável a defender, daí os muitos golos. As coisas aconteceram pela qualidade técnica dos intervenientes.

Na segunda parte, pensei que poderíamos reagir de forma diferente, mas zero golos na segunda parte é fraco. Resta-nos dar os parabéns ao Óquei. Foi melhor. Estamos num palco a que não estamos habituados, mas, se queremos cá voltar, temos de aprender com isto. Há coisas que temos de retificar.

Aprendemos com os erros, mas quando não apresentamos a nossa identidade no jogo, temos de ‘deitar’ este jogo ao ‘lixo’ e trabalhar para o próximo. Penso que as coisas vão melhorar”.