Edo Bosch, treinador do Sporting
Analise: “Nós achamos que a vitória esteve, primeiro, na força do grupo. Já disse anteriormente, somos uma família nos bons e nos maus momentos. Realmente fizemos uma primeira parte muito bem conseguida, tanto a nível defensivo quanto ofensivo, que nos deu uma vantagem justa. Depois, na segunda parte, ao marcar o quarto golo muito cedo, começámos a gerir um pouco. O FC Porto também apertou, subiu linhas, complicou-nos um pouco a vida, mas a verdade é que acho que a vitória é inteiramente justa".
Cartões: "Os cartões azuis normalmente não dão um livro direto, que antes nós aproveitávamos. Agora, tem que se trabalhar bem os 3x4 e realmente aqueles dois golos que marcámos, como fizemos contra o Braga, deram-nos uma vantagem confortável frente ao FC Porto. Depois, marcámos logo o terceiro golo”.
Paulo Freitas, treinador do FC Porto
Análise: “Eu acho que o jogo acaba por ser desbloqueado aí, obviamente, nesse momento. O Sporting foi eficaz no power play. Nós criámos, efetivamente, mas não fomos eficazes. E o jogo acaba por ser desbloqueado aí. Mas faltou-nos muita coisa. Faltou-nos ser tão agressivos quanto o Sporting. Faltou-nos ser tão intensos quanto o Sporting. Faltou-nos ser tão velozes como Sporting. E houve ali em alguns momentos em que, como se costuma dizer na gíria, nos metemos a jeito. Portanto, um jogo em que a vitória não sofre contestação. É uma vitória justa do Sporting".
"Queríamos obviamente fazer as coisas de forma diferente e temos que perceber que o hóquei mudou e que temos que nos reajustar àquilo que são as novas condições. Ter qualidade só não chega, temos que criar dinâmicas muito mais fortes, trabalharmos uns para os outros e só dessa forma é que podemos depois desequilibrar".
Segunda-parte: "Na segunda parte, fomos uma equipa mais desinibida, obviamente. Devíamos tê-lo feito desde o início. Faltou-nos mobilidade na bola e faltou-nos mobilidade sem bola. Fundamentalmente isto".
Clube: "Representamos uma enorme instituição, representamos uma cidade, representamos uma região e temos que dar claramente respostas diferentes. (...) Estamos à procura disso. Só conheço uma forma, é com trabalho e toda a gente tem que pensar exatamente naquilo que tem de fazer”.