Leia a crónica do Flashscore
Edu Castro (treinador do Benfica):
“Este tipo de jogos depende muito do controlo emocional. Sofremos apenas um golo e foi de bola parada. Isso diz muito do jogo defensivo dos jogadores. Estivemos muito bem e não fizemos mais golos porque o Sporting é uma grande equipa e o Ângelo Girão é um guarda-redes excecional. Estamos contentes, sobretudo pela forma como jogámos durante toda a partida."
"Nestes jogos existe mais pressão e responsabilidade, tal como frente ao FC Porto. São jogos que queríamos viver e temos de ter consciência de que temos de estar sempre no máximo. É importante dizer aos jogadores que, apesar de não estarmos a marcar, estavam a jogar bem. Com 2-1, estávamos a jogar em toda a pista, sem medo do empate. Essa pressão deu frutos. Mais do que estratégia ou tática, é o talento imenso dos jogadores que conta."
"Evidentemente, é melhor que sejamos líderes agora. Faltam duas jornadas para acabar a primeira volta. É agradável, mas necessitamos de confirmar jogo a jogo que iremos ao play-off nas melhores condições possíveis”.
Edo Bosch (treinador do Sporting):
“Acho que foi um grande jogo das duas equipas, com uma intensidade enorme. O ‘4x3’ (nos últimos minutos) desgastou-nos um bocado, mas estávamos a aguentar bem e tivemos as nossas ocasiões para empatar o jogo. Estou muito orgulhoso dos meus jogadores. Deram tudo e ‘morreram’ em campo, foi isso que lhes pedi. Preferia a vitória, perdemos três pontos, mas ganhámos muita coisa."
"No 3-1, lembro-me de pedir o ‘time out’ antes porque notei a equipa cansada. Estava a ser um desgaste enorme. Aproveitámos para descansar e tentar preparar o ataque para dar a volta ao resultado ou, pelo menos, empatar. O jogo decidiu-se em pormenores. O penálti podia ter caído para o nosso lado e ser o 2-2 e, numa jogada não muito clara, eles conseguiram o 3-1. Estivemos durante todo o jogo muito bem, muito intensos e com uma entreajuda muito grande. Não tenho nada a dizer."
"Levamos já muitas jornadas e acho que foi dos jogos mais intensos ultimamente. Os jogadores são humanos e chega a um momento em que o ritmo tem de baixar. Na segunda parte foi um pouco isso, gerida de outra forma, mas tivemos as nossas chances para marcar golos. A bola não quis entrar e os dois guarda-redes fizeram excelentes exibições, pois foi um jogo jogado nas balizas e não no meio-campo”.